4 Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos.
5 Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor.
6 Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças.
7 E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.
8 Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.
9 O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco (Fp 4.4-9).
Introdução
O século passado tem sido reconhecido como o século da ansiedade. Um mal que se instalou na vida das pessoas devido a pressa e ao consumismo do mundo moderno. Podemos dizer que não há ser humano que, de uma forma ou de outra, não tenha lidado com o problema da ansiedade. Somos expostos a situações em que, muitas das vezes, fogem ao nosso controle, e sempre que lidamos com algo não esteja sob nosso controle temos a tendência de ficarmos inquietos, inseguros e ansiosos.
Estudiosos do comportamento humano tem observado na população um crescente nível de preocupação a despeito de todos os inventos e tecnologias modernas, criadas justamente para “facilitar a vida do homem”. É certo que os inventos tecnológicos reduzem o tempo, diminuem as distâncias, incrementam a comunicação, mas com tudo isso estamos ao alcance de uma doença silenciosa que pode ser considerada a mais grave do século, de forma que ninguém está livre dela, pois ela atinge tanto crianças (que já possuem uma agenda intensa), adolescentes (estudo, vestibular, primeiro emprego), jovens (namoro, casamento, estabilidade, casa própria) e pessoas maduras (sobrevivência, aposentadoria).
As vantagens da vida atual trazem consigo mais preocupações. As contas mensais aumentam a medida que aumenta o conforto que trazemos para dentro de casa. Precisamos desembolsar, mensalmente, a mensalidade escolar, a conta de água, luz, telefone, Internet, manutenção do computador, sem falar da previdência privada, no seguro de vida, do plano de saúde e etc.
Há a preocupação com a situação econômica do País e a ansiedade bate a nossa porta quando o desemprego deixa de ser apenas um índice nas pesquisas e se torna um problema familiar, ou pior, pessoal. As pessoas vivem apreensivas quanto ao seu futuro. Ninguém mais tem certeza de estabilidade no emprego.
Do mesmo modo, a violência, que faz o prato principal dos telejornais e que entra em nossa sala, mas se limita somente a televisão, de repente nos atinge de cheio, vitimando a nossa própria família.
Ninguém mais tem certeza dos princípios morais. As coisas passaram a ter mais valor que as pessoas. Este é um ponto muito importante, porque muitos dos problemas da ansiedade estão relacionados com o pecado e contra este mal não existe remédio, não existe calmante, não existe entretenimento que pode solucionar qualquer ansiedade que seja fruto de pecado.
Neste cenário da vida, não surpreende a aflição que pais e mães podem ter na criação e educação de seus filhos. Tudo isso gera ansiedade. Mas como lidar com a preocupação, com a ansiedade? Os princípios que o Apóstolo Paulo apresenta no texto acima poderão nos ajudar a vencer a ansiedade.
1 – AS CAUSAS DA ANSIEDADE
São diversas as suas causas, mas estudaremos apenas três que serão suficientes para se obtiver uma visão geral do problema.
A – Apreensão quanto ao futuro
Não conhecemos o futuro. Mas baseados no presente, podemos ter algumas intuições sobre o que virá. Pelo que passamos e pelo que vivemos, tendemos a sofrer antecipadamente. Como será minha velhice? Quando e como vou me aposentar? O que será de meus filhos?
Além disso, planos que temos e ainda não foram concretizados geram ansiedade. Quando vou ter minha casa própria? Ou quando vou terminar? Ou quando vou reformar? Quando vou ter meu carro? Quando vou ter meu próprio negócio? Estas são perguntas típicas que geram ansiedade.
Segundo o dicionário Aurélio, ansiedade é definida como “estado afetivo em que há sentimento de insegurança”. Em todas as causas da ansiedade, poderemos sempre associar o fator “insegurança” como determinante para o aparecimento desse “estado afetivo”. Jesus ensina que a ansiedade é desnecessária, inútil e pecaminosa, e nos estimula a darmos prioridade ao Reino de Deus.
Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? (Mt 6.27).
Por mais ansioso que você esteja não pode acrescentar 45 cm ao curso de sua vida. Você não pode ampliar os horizontes de sua vida pelo fato de estar ansioso,
Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal (Mt 6,34)
Amanhã você terá razão para se preocupar por que fazer isso hoje? A cada dia bastam as suas próprias dificuldades. A dificuldade de cada dia seria para nós como a carga que o nosso caminhão consegue levar por dia. Cada dia, uma carga nova. A ansiedade é comparada ao fato de pegarmos a carga do dia de amanhã e acrescentarmos na de hoje, E muitas vezes pegamos a carga do dia de ontem, que já se foi, e também acrescentamos ao de hoje. É por isso que a ansiedade é responsável por tantos desgastes físicos e emocionais: carga emocional excessiva.
O Senhor Deus, a quem você serve, tem cuidado de você. Ele é o Senhor, Ele cuida dos pássaros que não semeia e nem ajunta em celeiros e você vale mais do que os pássaros. Deus cuida de você. Deus sabe quem é você.
B – Apreensão quanto as nossas necessidades
O discurso de Jesus no Sermão do Monte denuncia a preocupação exagerada com vestuário e alimentação, necessidades básicas para a sobrevivência humana.
Por isso, vos digo: Não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? (Mt 6.25).
Jesus demonstra com esta ilustração que não precisamos ficar ansiosos, pois aquele que nos dá o mais importante, que é a vida e o corpo, nos dará também as vestes e o alimento. Sabemos disso, mas na pressa do dia a dia tendemos a nos esquecer, principalmente quando nos deparamos com um punhado de contas a pagar e o dinheiro, muitas vezes, é curto demais para elas.
O cuidado para com nossos queridos e a dificuldade em prover para eles o necessário, faz surgir em nosso coração a ansiedade. O Salmo 127 mostra que a ansiedade leva a pessoa a um desgaste físico e emocional exagerado.
Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus amados Ele o dá enquanto dormem (Sl 127.1,2).
C – Apreensão diante das dificuldades.
Viver é correr riscos. É transitar por estradas que algumas vezes serão úmidas, mas que outras serão áridas e secas; com paisagens floridas e belas, mas outras cheias de galhos secos e espinhos; estradas retas e planas, mas as vezes pedregosas, com muitos obstáculos e cheias de curvas.
Ninguém pode afirmar categoricamente que alguém da família não enfrentará uma doença, ou que não terá tristezas provocadas por um filho ou por uma filha. Em determinados momentos da vida enfrentamos problemas colossais, maiores que a gente, e muitas vezes parecendo maiores que a nossa fé. Isso também gera ansiedade.
Quem não lida com estes problemas? Se alguém afirmar que nunca enfrentou algum destes problemas em sua vida podemos duvidar de sua honestidade. O problema não consiste em sermos apreensivos, mas na intensidade de nossa apreensão. Há pessoas que pensam somente nas coisas terrenas, pensam que a vida é constituída de ter e ter sempre mais e nunca estar satisfeito, vivendo em uma corrida frenética para ter, para possuir, para juntar.
A Bíblia não censura a precaução e nem a prevenção, pois diz:
6 Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio (Pv 6.6).
E a formiga trabalha e ajunta para o período do inverno. Até nos pássaros existe este cuidado, pois migram de um lugar para outro em busca de melhor condição de sobrevivência. Então, ansiedade não significa que você não precisa se preocupar em ter o melhor desenvolvimento, ter melhor salário, ter uma vida melhor para você e sua família, mas o perigo é a ansiedade em que você não vive feliz, seguro, confiando em Deus, descansando na providência e nos cuidados de Deus.
2 – COMO LUTAR CONTRA A ANSIEDADE
Agora vamos nos voltar ao ensino do Apóstolo Paulo em nosso texto básico. Paulo sabia que a ansiedade é uma inimiga que ronda constantemente a vida de um cristão. Daí ele recomenda algumas soluções práticas e simples para a ansiedade.
A – Não dar lugar à ansiedade
6 Não andeis ansiosos de coisa alguma...
Lembra o que é ansiedade? É um sentimento de insegurança. A ansiedade tem relação com o que pensamos e sentimos. Ela é iniciada em nossa mente e atinge nossas emoções. A ansiedade é gerada por um pensamento deficiente que gera um sentimento desconfortável. Assim, se começarmos a olhar demais para o problema e se envolver com raciocínios negativos, certamente a ansiedade se instalará em nós.
A ansiedade é ocupar-se com algo antecipadamente. Ansiedade é preocupação, é você angustiar-se antes do problema estar existindo, de tal forma que a ansiedade não te ajuda no agora, mas rouba a sua energia no agora. Ela não torna o seu hoje melhor, mas ela frustra o seu amanhã. A ansiedade é prejudicial porque ou ela te faz sofrer inutilmente ou te faz sofrer duas vezes. Lembram das palavras de Jesus em Mt 6.34?
Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal (Mt 6,34)
Jesus nos ensina que não devemos ter “os cuidados de amanhã no dia de hoje”, pois a preocupação se torna dupla. O dia de amanhã é para ser vivido amanhã. Se nos ocuparmos agora do dia de amanhã, desperdiçamos o dia de hoje.
Ansiedade se relaciona intimamente com a dúvida. Uma parte de nossos pensamentos confia no Senhor, outra não. E muitas vezes não temos coragem de afirmar isso explicitamente, mas esta verdade se torna claro, quando pensamos que Deus é mais real na vida de outras pessoas do que na minha, e começamos a pensar que “não sou digno da atenção de Deus” ou outras considerações semelhantes. Na verdade, com esse modo de agir, estamos desistindo de confiar em Deus.
Para o apóstolo Paulo, todos nós temos o privilégio de ser objeto do cuidado de Deus. Por isso que ele nos exorta: “Não andeis ociosos de coisa alguma”.
B – Tirar o foco do problema e mantê-lo em Deus
Quando um problema chega, as vezes ele nos envolve de tal maneira que não conseguimos raciocinar lucidamente, não conseguimos orar com clareza de forma que ficamos totalmente envolvidos pelo problema.
Quando Paulo escreveu a carta aos filipenses, ele não estava livre, mas estava preso, estava no corredor da morte, diante da possibilidade de ser degolado, mas em momento algum essas circunstâncias o impediu de pregar o Evangelho e a plantar Igrejas. Ele chegar a dizer:
12 Quero ainda, irmãos, cientificar-vos de que as coisas que me aconteceram têm, antes, contribuído para o progresso do evangelho (Fp 1.12).
A Igreja para quem ele escreve também estava enfrentando muitas lutas com crises e perseguições, e para aquela Igreja Paulo vai dizer:
1 Portanto, meus irmãos, amados e mui saudosos, minha alegria e coroa, sim, amados, permanecei, deste modo, firmes no Senhor (Fp 4.1).
Quando as circunstâncias são adversas somos levados a olharmos para o problema ao invés de olharmos para o Deus que está no controle do problema. Mesmo sabendo que Deus está no controle, somente pelo fato de não sabermos o curso que Deus vai dar à solução do problema que estamos vivendo já ficamos ansiosos.
A verdade é que Deus não nos promete uma caminhada fácil, mas sim uma chegada segura, por isso, na caminhada para o céu há lutas, há vales, há desertos, há perigos e este caminho é juncado de espinhos. Tudo isso gera em nós a ansiedade. O Apóstolo Paulo aprendeu a lidar com isso e percebemos isso quando ele diz:
11 ... porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação.
12 Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez;
13 tudo posso naquele que me fortalece (Fp 4.11-13).
E ele ainda vai dizer à Igreja que tudo que lhe aconteceu contribuiu para o crescimento do Evangelho.
C – Quando a situação está adversa descanse em Deus
Há momentos na vida em que não temos condições de controlar a situação. Já passou pela situação em que você não consegue mais administrar o problema que te aflige? Lembram da experiência de Paulo indo para Roma em que enfrenta um naufrágio? Diz a Bíblia que por vários dias eles não conseguiam distinguir se era dia ou noite e a melhor solução que encontraram foi a de soltar os lemes, não adiantava mais ficar com os lemes na mão, o navio não obedecia mais ao comando, largaram e foram se deixando levar.
Tem hora que se você quiser administrar a solução você não consegue. É hora de você confiar que Deus está no controle mesmo quando você já perdeu o controle. Quando você não consegue mais dar rumo, dar direção à situação, chegou a hora de confiar em Deus e saber que mesmo você não tendo mais o controle da situação Deus não perdeu o controle, Ele está no comando.
Diz a Bíblia que os discípulos lutavam contra uma tempestade das seis da tarde às três horas da madrugada, sendo nove horas de pânico, de desespero, de tensão com ondas enormes ameaçando-os e Jesus chega até eles andando sobre o mar. Por quê? Para lhes mostrar que o mar era algo que eles não administravam, que as ondas estavam acima deles, mas aquilo que os ameaçavam estava ali debaixo de Seus pés. Jesus estava pisando sobre aquilo que os ameaçavam. Isso nos ensina que Jesus tem o controle sobre aquilo que conspira contra nós.
3 – AS ARMAS QUE ANULAM OS EFEITOS DA ANSIEDADE
Saber que a ansiedade provém de insegurança e preocupação excessiva é importante, mas pode não solucionar o problema. Uma pessoa pode estar muito bem informada dos malefícios que o cigarro produz no organismo e mesmo assim continuar fumando. É necessário tomar uma atitude e abandonar a prática. Com a ansiedade se dá a mesma coisa. É preciso eliminá-la. Mas como fazer isso?
A – Com a oração
6 Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica ...
Paulo está dizendo que vamos curar a ansiedade quando buscarmos a Deus em oração. Deus se importa conosco e com os nossos problemas. Algo que nos preocupa interessa a Deus também. E Ele sabe que existem problemas além de nossa capacidade de solução. E são esses problemas que provocam preocupações e ansiedade. Aquilo que não podemos resolver, Deus pode. Se olharmos demais para o problema, passamos a nos esquecer de que Deus é muito maior. Por isso precisamos olhar para os céus e lembrar que Deus é maior que tudo, superior a tudo e, na Sua grandeza, Ele cuida de nós.
Colocamos diante de Deus nossa aflição pela oração. Oração aqui é aquela que fazemos diariamente, seja em nossos momentos devocionais, na Igreja ou com a família. Portanto, é necessário sempre mantermos momentos especiais para orar, abrir o coração para Deus.
Paulo recomenda também a súplica para que a ansiedade seja suprimida de nosso interior. Suplicar é derramar o coração diante de Deus. É gritar por socorro sem rodeios, como alguém que está se afogando. É uma oração mais insistente, mais urgente.
B – Com a gratidão
6 ... com ações de graças.
É adorar a Deus pelo que Ele é e agradecer pelo que Ele faz. O coração agradecido evita a preocupação, ou ameniza o peso do dia de amanhã. Agradecemos porque conhecemos a quem confiamos nossa aflição. Na verdade confiamos a Ele nossa própria vida. Eliminamos a ansiedade que é gerada pela dúvida e colocamos no lugar a ação de graças gerada pela confiança em Deus. Quando nos lembramos da bondade de Deus, nos tornamos mais confiantes para enfrentarmos as dificuldades de cada dia. A Bíblia testifica claramente essa bondade divina. A fidelidade de Deus nos assegura que assim como Ele foi com nossos pais no passado, Ele será no presente e até o fim. Deus não muda, e por isso Ele é digno de toda a confiança.
Paulo não foi poupado da prisão, não foi poupado pelos açoites e nem foi poupado da guilhotina e a beira do martírio ele escreve a Igreja e diz:
6 Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças.
Paulo sabia valorizar a ação de graças. Sempre iniciava suas cartas agradecendo. Incentivava seus leitores a essa prática saudável. Ele sabia que agradecer é reconhecer o Deus que temos: um Deus cheio de amor e de bondade.
C – Com pensamentos saudáveis
8 Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.
Experimentamos a ação de Deus em nossa vida em resposta a nossa oração por auxílio e com ações de graças. Mas ainda continuamos sendo humanos e o risco que corremos é retornarmos aos poucos àquela ansiedade que tanto nos incomodava.
É como cortar a grama do jardim e arrancar as ervas daninha. No começo tudo é muito bonito, mas depois a grama e as ervas começam a crescer, desfigurando novamente o jardim. Isso não acontece de um dia para o outro, mas aos poucos. O mesmo pode ocorrer com a ansiedade que lançamos diante de nós. Um pensamento furtivo aqui, outro ali, e novamente a ansiedade está de volta, roubando nossa paz e alegria. O que fazer? Lembremo-nos que a ansiedade começa na mente, com os pensamentos, portanto, devemos cuidar do que pensamos.
Paulo nos motiva a não somente pensar, mas a agir também. Praticando as virtudes que aprendemos de seus exemplos na Bíblia.
Conclusão
Paulo nos dá uma receita infalível. Se seguirmos todos os passos, se utilizarmos todos os ingredientes corretamente o resultado é o sucesso. No caso, a vitória sobre a ansiedade.
Precisamos aprender a conviver com a ansiedade e reduzi-la a níveis suportáveis. O ensino bíblico não é que devemos eliminá-la de nossa vida. Isso seria praticamente impossível. Mas não podemos deixar esse fardo ser maior do que as nossas forças. O desafio é aprender a viver um dia de cada vez.
É importante não confundir contentamento com comodismo. Contentamento é fruto de um espírito grato a Deus por tudo o que Ele já permitiu alcançar. Comodismo é fruto de uma alma preguiçosa que não deseja chegar a lugar algum além daquele onde está.
A luta contra a ansiedade não tira do cristão a sadia ambição de alcançar outros alvos tanto na vida espiritual quanto na material, mas coloca todos os objetivos na perspectiva da vontade de Deus e dá ao crente a tranquilidade dos que conhecem o seu divino poder.
Luiz Lobianco
luizlobianco@hotmail.com
Maravilhoso,sofro de síndrome de depressão ansiosa ...Acarretou em pânico, só coisas muito ruins sofro demais,amei seu artigo que é Bíblico,mas na hora H não sei colocar em prática, agora, por exemplo, duas horas da manhã, estou ansiosa sem sono ...
ResponderExcluirLeia mais e ore. Jesus nos prometeu a sua paz e a paz de Jesus nos é suficiente. Ela não somente acalma nosso coração como nos liberta de todos os nossos temores. Leia o Salmo 23 todos os dias ao acordar e antes de dormir. Leia também o Salmo 46. Que Deus te abençoe com a sua infinita graça!
ExcluirMaravilha essa mensagem vou tomar a liberdade de fazer slide e pregar na minha igreja espero que o Luiz permita que eu faço isso
ResponderExcluirAmém! A Ele a glória! Pode usar a vontade, pois as boas novas do Evangelho é para ser anunciada!
ExcluirExcelente explicação sobre a ansiedade gostei muito
ResponderExcluirAmém! Louvado seja Deus! Que Deus te abençoe!
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