Para Refletir

Há momentos na vida difíceis de serem suportados, em que a única vontade que sentimos é de chorar, pois parecem arruinar para sempre nossa vida. Quando um destes momentos chegar, lembre-se que ainda não chegou o fim, que a sua história ainda não acabou e que ainda há esperança. Corrie Ten Boom disse: "não há abismo tão profundo que o amor de Deus não seja ainda mais profundo". Este amor você encontra aqui, um lugar de esperança, consolo e paz, e aqui encontrará a oportunidade de conhecer a verdadeira vida, uma vida abundante com Cristo.

sábado, 3 de junho de 2017

ESTUDO DO LIVRO DE DANIEL. LIÇÃO IV: A LIBERTAÇÃO DA FORNALHA DE FOGO: FIÉIS ATÉ ÀS ÚLTIMAS CONSEQUÊNCIAS

ESTUDO DO LIVRO DE DANIEL: A SOBERANIA DE DEUS NA HISTÓRIA
PARTE I: AS INTERVENÇÕES DIVINAS
LIÇAO IV: A LIBERTAÇÃO DA FORNALHA DE FOGO: FIÉIS ATÉ ÀS ÚLTIMAS CONSEQUÊNCIAS
Dn 3.1-30
Introdução
A majestosa Babilônia era a maior e mais soberba cidade do mundo no tempo de Daniel. O império da Babilônia alarga as suas fronteiras e domina as nações de seu tempo. Até mesmo os judeus são subjugados pelo domínio da Babilônia, conforme estudamos na primeira lição. Na verdade, neste momento da História, toda a terra está sob o domínio desse arrogante e truculento império. E Nabucodonosor era o rei deste império e este homem era embriagado pelo poder. O poder pode tornar um homem cego e louco e Nabucodonosor se tornou esse tipo de homem. Ele estava cego pelo próprio fulgor da sua glória. Ele não se contentou em ser o maior rei da terra, ele quer mais, ele quer um prestígio ainda maior do que já tinha. Este homem quer ser adorado como um deus e ainda exige que os seus deuses sejam adorados.
Nabucodonosor manda edificar uma estátua de ouro e ordena que todos os seus súditos a adorem. No regime babilônico a vontade do rei era lei absoluta, ele é maior do que o próprio estado e ninguém podia se recusar a obedecer as suas ordens. Na verdade, Nabucodonosor está vivenciando o sonho que ele mesmo tivera. Estudamos na terceira lição sobre o sonho deste homem, uma imensa estátua com a cabeça de ouro, peito e braço de pratas, os quadris de bronze, as pernas e os pés de ferro e de Barro. E quem era a cabeça de ouro? Era ele, Nabucodonosor, mas ele não se contenta em ser apenas a cabeça de ouro e quer mais, ele quer ser a estátua toda. Ele baixa um decreto para que todas as pessoas se prostrem diante da sua imagem, estabelecendo o culto de si mesmo, o que é idolatria.
Mas a tirania deste rei se esbarra em uma dificuldade intransponível: a fidelidade dos servos de Deus. A ordem do rei encontra a resistência de três moços hebreus que ele mesmo já havia promovido em seu reino, mas agora estes homens resistem ao autoritarismo, ao absolutismo do rei. Esses homens são como uma nota ressonante da submissão que o rei estava impondo, eles são intransigentes, eles não negociam a sua fé, eles não transigem com os absolutos de Deus, eles não vendem a sua consciência, eles não negam a sua fidelidade a Deus. E por causa disso, eles são condenados à morte na fornalha ardente, quando, então, Deus intervém. Neste episódio maravilhoso da intervenção divina na vida destes homens temos preciosas lições para nossas vidas.
01 – A PROVAÇÃO DAQUELES HOMENS: TRAIR A DEUS E ADORAR UM HOMEM
Aqueles moços estavam diante de um grande desafio: Trair ao seu Deus e adorar àquele que os promoveu na província, adorar àquele que tem a sentença de morte ou desafiar a ordem do rei e não se prostrar diante de sua imagem para adorá-la. A idolatria sempre será uma enorme tentação para o homem.
A) A Loucura de Nabucodonosor
1  O rei Nabucodonosor fez uma imagem de ouro que tinha sessenta côvados de altura e seis de largura; levantou-a no campo de Dura, na província da Babilônia.
2  Então, o rei Nabucodonosor mandou ajuntar os sátrapas, os prefeitos, os governadores, os juízes, os tesoureiros, os magistrados, os conselheiros e todos os oficiais das províncias, para que viessem à consagração da imagem que o rei Nabucodonosor tinha levantado.
3  Então, se ajuntaram os sátrapas, os prefeitos, os governadores, os juízes, os tesoureiros, os magistrados, os conselheiros e todos os oficiais das províncias, para a consagração da imagem que o rei Nabucodonosor tinha levantado; e estavam em pé diante da imagem que Nabucodonosor tinha levantado.
De repente Nabucodonosor adquire a síndrome de querer ser Deus. Pelo jeito, sentiu-se afetado pela grandeza de seu reinado. Acontece que toda esta grandeza lhe fora dado por Deus, conforme ele mesmo ouvira de Daniel, e ao invés deste homem se curvar diante do Deus que é o Senhor da História, ele se exalta e estabelece o culto de si mesmo. Ele deveria se prostrar diante do Deus que profetizou que viria uma pedra, não cortada por mãos do homem, que reduziria os impérios deste mundo em pó, e esta pedra, que é o símbolo do Reino de Deus, preencheria e ocuparia toda a terra. Mas ao invés de ele se humilhar, de ele se encurvar, de ele se quebrantar, de ele reconhecer que há um Deus Soberano que governa no céu e na terra, ele promove a si mesmo.
Aquele homem ouviu a Palavra de Deus pela boca de Daniel e não se prostrou diante de Deus. É muito perigoso quando alguém ouve a Palavra de Deus, conhece a verdade de Deus e não se humilha diante de Deus, não se rende e nem se curva ao Senhor. Quando uma pessoa escuta a Palavra de Deus e não se dobra ela corre o risco de se endurecer ainda mais. A verdade é que ninguém fica neutro diante da Palavra de Deus. A Palavra de Deus é uma espada de dois gumes, ela corta para a vida e corta para a morte, ela é um perfume de vida e um perfume de morte. Ao mesmo tempo em que ela traz absolvição, ela traz também condenação. Ao mesmo tempo em que ela aproxima o homem de Deus, ela também lavra a sentença de morte contra aqueles que rejeitam esta Palavra.
B) A Tirania de Nabucodonosor
4  Nisto, o arauto apregoava em alta voz: Ordena-se a vós outros, ó povos, nações e homens de todas as línguas:
5  no momento em que ouvirdes o som da trombeta, do pífaro, da harpa, da cítara, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música, vos prostrareis e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor levantou.
E porque Nabucodonosor não se curva diante da majestade soberana de Deus, ele promove a si mesmo e quer ser adorado como Deus e baixa um decreto para que todas as pessoas venham e adorem esta imagem que é uma figura do próprio rei. E este é um ato de tirania, que acontece quando os homens assumem o poder e querem dominar e domesticar a consciência de seus súditos, quando querem subjugar os seus corpos e suas consciências.
Na verdade Nabucodonosor está se aproveitando da religião para servir seus propósitos políticos. Não há nada mais nocivo do que quando a religião se torna instrumento de totalitarismo, quando a religião se torna um instrumento de escravização da consciência das pessoas. São demoníacas as barbáries da religião totalitária, que é a religião que domina e quer dominar a consciência dos homens, uma religião que quer subjugar os homens, que vem para oprimir e se estabelecer pelo medo, pela ameaça, pela própria morte, exigindo lealdade das pessoas pela força, subjugando as suas consciências.
C) A Chantagem da Submissão Pela Pena
Qualquer que se não prostrar e não a adorar será, no mesmo instante, lançado na fornalha de fogo ardente.
7  Portanto, quando todos os povos ouviram o som da trombeta, do pífaro, da harpa, da cítara, do saltério e de toda sorte de música, se prostraram os povos, nações e homens de todas as línguas e adoraram a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tinha levantado.
Nabucodonosor institui uma pena a quem se recusasse se prostrar diante de sua imagem, e a pena era de morte. E institui ainda o modelo da pena de morte: A fornalha ardente. Ele institui uma inquisição bárbara, uma adoração compulsória, uma religião opressora, e ele transforma a religião da Babilônia no braço da intolerância e da truculência contra os povos por ela subjugados.
A religião totalitária exige a lealdade das pessoas pela força. Não conquista os corações das pessoas, antes, obriga as suas consciências. As pessoas se dobram por medo e não por devoção. É a religião do terror e não do amor. Quando a religião se desvia da verdade torna-se o braço do extremismo e da brutalidade.
Historicamente, podemos ver quantas vezes isto se repetiu no mundo, seja em regimes chamados religiosos, seja em regimes chamados ateístas, mas todos difundindo suas próprias ideologias através da opressão, subjugando e escravizando as consciências, trazendo sujeição e morte. Esta é a prova a qual esses três moços estavam expostos.
02 – OS ACUSADORES E A FIRMEZA DAQUELES TRÊS MOÇOS
Não demorou muito para a acusação chegar diante do rei. E aqueles três moços foram colocados diante de um grande dilema: Ser fiel a Deus e morrer na fornalha ou ceder à pressão do rei e idolatrar sua imagem, aborrecendo, assim, ao seu Deus. Corajosamente aqueles três moços tomam a melhor decisão: Ficar do lado de Deus.
A) As Pessoas Invejosas Tentam se Promover Buscando a Destruição de Outros
8  Ora, no mesmo instante, se chegaram alguns homens caldeus e acusaram os judeus;
9  disseram ao rei Nabucodonosor: Ó rei, vive eternamente!
10  Tu, ó rei, baixaste um decreto pelo qual todo homem que ouvisse o som da trombeta, do pífaro, da harpa, da cítara, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música se prostraria e adoraria a imagem de ouro;
11  e qualquer que não se prostrasse e não adorasse seria lançado na fornalha de fogo ardente.
12  Há uns homens judeus, que tu constituíste sobre os negócios da província da Babilônia: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego; estes homens, ó rei, não fizeram caso de ti, a teus deuses não servem, nem adoram a imagem de ouro que levantaste.
Alguns caldeus chegam ao rei e como não podia ser diferente vão primeiramente bajular o rei e depois acusam os judeus. Não é uma acusação apenas de informação. Eles foram lá maldosamente, propositadamente, maliciosamente, eles foram realmente para puxarem o tapete destes hebreus, eles foram com a intenção maligna no coração para destruir estes hebreus. E por que fizeram isso? Estes três moços tinham sido promovidos na Babilônia e estavam ocupando cargos altamente cobiçados e posições estratégicas. Com certeza aqueles homens gostariam de estar na posição em que estes três hebreus estavam. O que eles fazem para derrubarem aqueles moços? Vão ao rei e os acusam de desobediência. Praticam a política do urubu. A vida do urubu é a morte dos outros. O urubu só se alegra quando alguém morre. Ele só se alimenta com a desgraça dos outros. Ele voa suavemente encima da podridão. É muito triste quando vemos as pessoas aderirem à política do urubu, sentir prazer, satisfação em viver a vida do urubu. São pessoas invejosas, magoadas que tentam se promover a qualquer custo buscando sempre derrubar os outros, que tenta se beneficiar com a desgraça alheia, que se alimenta da desventura de seu próximo, que se regozija com a tristeza de outrem.
É muito triste ver pessoas que não podem ver os outros ocupando cargos que logo são cobiçados e depressa gostariam de estar na posição deles, pessoas que não podem ver os outros prosperarem que cobiçam suas coisas e sua posição social. Pessoas assim não são somente invejosas, são também incompetentes, pois não conseguem, pela competência, chegarem aonde almejam estar, por isso desejam a posição dos outros, a vida dos outros, a casa dos outros, o carro dos outros, de forma que se tornam pessoas cada vez mais amarguradas e por causa de suas mágoas atacam e ferem a tudo e a todos sem se importarem com nada.
Há algo ainda mais lastimável, pois tem pessoas que não conseguem celebrar com a vitória dos outros, que só se alegram quando o outro cai. Na verdade o invejoso sente raiva de quem inveja, e a raiva transforma-se em prazer, em vingança. É muito degradante ver alguém comemorar a desgraça alheia, as palavras de Paulo que diz para nos alegrarmos com os que se alegram e chorar com os que choram parece não fazer parte do vocabulário de pessoas assim.
É lamentável que algumas pessoas não consigam buscar seu próprio crescimento, sua própria promoção sem ter que tirar uma casquinha de alguém, sem ter que destruir alguém, sem ter que denegrir a alguém, sem ter que puxar o tapete de alguém. A ética destas pessoas é uma ética totalmente desastrada, porque eles não podem subir e crescer sem primeiro minar a vida daqueles que ocupam posições desejadas por eles, mas não tem a mínima disposição de pagar o preço que pagaram para estarem lá, preferem o atalho da inveja, da maledicência, da infâmia.
Não tem nada mais nocivo do que a inveja. E, às vezes, nós podemos ter inveja de posições e de coisas que nunca podem ser nossa. Conhecem a história de Lúcifer? Ele era um Querubim que teve inveja de Deus e quis ser igual a Deus. Ele não se contentou em ser criatura, ainda que a mais bela das criaturas, a mais privilegiada das criaturas, mas ele quis ser igual ao Criador porque teve inveja de Deus, um sentimento tão pernicioso que causou uma destruição tremenda tanto no céu como na terra.
A inveja constitui um sério risco para a vida de quem a possui e das pessoas invejadas por ele. Caim é um exemplo disso. Ao invés dele acertar a sua vida, de corrigir a sua vida ele sente inveja de seu irmão. E quando Deus abençoa ao seu irmão isso para ele foi uma tragédia. Ele não consegue ver a ninguém além dele mesmo, e este é o risco que as pessoas invejosas correm. Caim acabou matando ao seu próprio irmão por causa de sua mágoa e de sua inveja.
Aprenda que a sua felicidade não está condicionada a tristeza dos outros, dependente da desgraça dos outros, principalmente se esses outros forem os seus melhores amigos ou colegas de trabalho. Não seja vingativo, mas aprenda com a Palavra de Deus que diz:
17 Quando cair o teu inimigo, não te alegres, e não se regozije o teu coração quando ele tropeçar;
18 para que o SENHOR não veja isso, e lhe desagrade, e desvie dele a sua ira (Pv 24.17,18).
B) A Pressão do Rei Quanto a Fidelidade Daqueles Moços
13  Então, Nabucodonosor, irado e furioso, mandou chamar Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. E trouxeram a estes homens perante o rei.
14  Falou Nabucodonosor e lhes disse: É verdade, ó Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que vós não servis a meus deuses, nem adorais a imagem de ouro que levantei?
15  Agora, pois, estai dispostos e, quando ouvirdes o som da trombeta, do pífaro, da cítara, da harpa, do saltério, da gaita de foles, prostrai-vos e adorai a imagem que fiz; porém, se não a adorardes, sereis, no mesmo instante, lançados na fornalha de fogo ardente. E quem é o deus que vos poderá livrar das minhas mãos?
A fidelidade a Deus é uma questão inegociável, ela é mais importante do que a própria vida. Nesta história, a maioria das pessoas fixa sua atenção ao milagre, ao livramento daqueles homens do poder do fogo. Tanto é que chegam a proclamar: com Deus posso pisar em brasas que não me queimarei, posso andar no meio do fogo sem me queimar; parece até que eles têm olhos apenas para o milagre do livramento de Deus. Mas a coisa mais bela dessa história não é o livramento daqueles homens do poder do fogo e sim a fidelidade daqueles homens diante do rei. Eles não cederam ante as ameaças de Nabucodonosor, preferiram a fornalha ardente a serem encontrados infiéis.
Esta era a fé daqueles três moços e eles não aceitaram negociar seus princípios, seus valores, ainda que isso ameaçasse a integridade física deles. E sabe qual a razão de tamanha fidelidade? Eles amavam a Deus mais do que a própria vida. Esta é a grande lição dessa história, a lição da fidelidade que não abre mão dos absolutos de Deus. O livramento que aqueles homens tiveram e toda a Babilônia presenciou nada mais é do que a consequência da fidelidade daqueles moços. O milagre dessa história é o subproduto da fidelidade inegociável daqueles homens.
Há, como o mundo hoje está precisando de homens como os amigos de Daniel, homens que tem a fidelidade a Deus mais importante do que a própria vida, homens que estão prontos até mesmo a morrer por sua fidelidade a Deus, homens que entendem que a fidelidade a Deus é uma questão inegociável, homens que estão prontos a morrer, mas não estão prontos para abrir mão de seus valores, de seus princípios incondicionais.
Hoje as pessoas buscam os milagres, mas não querem a fidelidade, querem os privilégios, mas não querem pagar o preço. Muitas vezes a fidelidade a Deus nos leva para a fornalha de fogo, nos leva para a prisão, nos leva para a cova dos leões. Muitas vezes a fidelidade a Deus pode comprometer o nosso trabalho, pode nos fazer ser demitidos, pode fazer de nós pessoas impopulares na sala de aula, no trabalho, no nosso círculo de amizade. Muitas vezes a fidelidade a Deus pode nos fazer perder amigos, perder privilégios, perder lucros, perder algumas vantagens, perder alguns negócios e até mesmo perder uma concorrência; preço que poucos estão dispostos a pagar.
Ceder à pressão e negociar seus valores pode destruir a sua vida mais do que o fogo da fornalha. A transigência da fidelidade destrói você só que em fogo lento. Cuidado! Tem pessoas que vão cedendo que vão negociando e logo está todo comprometido, todo enrolado e não consegue mais sair, não consegue mais romper, porque transigir com a fidelidade a Deus também é uma fornalha que mata você, destrói você, mas pouco a pouco. Mas há um detalhe que não pode ser ignorado, a fornalha ardente por fidelidade a Deus o fogo só pode destruir o seu corpo, mas não pode destruir a sua alma. Entretanto, a fornalha da infidelidade destrói tanto o seu corpo como a sua própria alma.
Estamos enfrentando pressões de todos os lados para fazermos concessões. Ouvimos todos os dias dizerem que é impossível ser fiel, que é impossível ser honesto, que é impossível ser sincero, impossível falar a verdade, impossível manter-se puro, que não há nenhum mal em colar na prova, que não dá para chegar a lugar algum sem ter que ceder aqui e negociar acolá. Nós precisamos aprender com os amigos de Daniel que transigir com a fidelidade a Deus, que ceder às pressões da maioria é cair na fornalha do mundo, uma fornalha que queima com fogo brando, mas que destrói o corpo e a alma. Nestas horas lembram-se das palavras de Jesus que disse:
28 Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo (Mt 10.28).
C) Devemos Ser Fiéis a Deus Não Pelo Que Deus Faz, Mas Pelo que Deus é
16  Responderam Sadraque, Mesaque e Abede-Nego ao rei: Ó Nabucodonosor, quanto a isto não necessitamos de te responder.
Eles tinham tanta convicção de quem era Deus e de quem era Nabucodonosor que o rei nem merecia uma resposta. A fidelidade que eles têm a Deus não era por aquilo que Deus lhes dava, mas por quem Deus era. Aqueles moços não estavam sendo fiéis a Deus porque seriam libertados, eles nem sabiam que seriam, mas estavam sendo fiéis por aquilo que Deus é. Eles não estavam barganhando nada com Deus. Eles entendem que Deus é Soberano, que se Ele quisesse livrar, Ele livraria, e se Deus quisesse permitir de morrerem, eles estavam prontos para isso.
Hoje o que mais vemos no meio cristão é uma fé que barganha com Deus. Se Deus não atender aos seus pedidos, as suas determinações, ficam decepcionados com Deus. Se Deus não atender as suas expectativas ficam magoados com Deus. Se Deus não fizer como querem ficam frustrados e, então, este Deus não serve para eles. É o troca-troca, você é fiel a Deus e Deus te abençoa, mas a motivação para ser fiel a Deus é Deus te abençoar. Não é isso que pregam por aí hoje? Você dá uma oferta e se você der uma oferta mais ou menos você vai ter uma bênção mais ou menos, se você der uma oferta ousada você vai ter uma benção ousada, então, quando você quer uma benção ousada seja ousado na oferta. Na verdade isso é um negócio com Deus, é uma barganha com Deus, você dá para Deus e Deus te recompensa. Pessoas assim demonstram uma fé centralizada nelas mesma de forma que elas são o alvo de tudo.
D) Devemos Ter Uma Fé Sem Arrogância
17  Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei.
18  Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste.
Se não o que significa isso? Eles estão proclamando que Deus tem poder, mas eles não estão tentando colocar Deus contra a parede. Não devemos ter uma fé inconsequente. Imagino alguns cristãos de hoje diante da ameaça do rei. Eles diriam mais ou menos assim: Estás amarrado ó rei e eu repreendo este fogo, repreendo esta fornalha e decreto a libertação de Deus. Isso porque alguns cristãos hoje fazem justamente isso. Eles determinam as ações de Deus e decretam para Deus o que Deus tem que fazer. Em suas orações eles rejeitam isso, não aceitam aquilo e determinam aquilo outro. Aqueles três moços não tomaram nenhuma atitude de espiritualidade inconsequente, eles simplesmente disseram que se Deus quisesse livrá-los Ele os livraria e se não quisesse estavam prontos a morrerem. Eles entendiam que o único compromisso que tinham era ser fiel a Deus.
A nossa fidelidade a Deus não deve ser condicionada a nada. Muitas vezes Deus não faz o milagre. Muitos cristãos foram para a fogueira e Deus não apagou o fogo, muitos cristãos foram jogados na cova das feras e Deus não fechou a boca das feras, muitos cristãos foram para a prisão e as portas da prisão não se abriram, mas nenhum deles negaram a sua fé ou duvidaram da fidelidade de Deus. Em Hebreus lemos que alguns homens de fé foram poupados da morte, enquanto outros, que também eram homens de fé, foram levados pela morte. Nossa fidelidade a Deus deve ser incondicional.
Outro fato é que não somos chamados para sermos advogados de Deus, mas sim para sermos testemunhas de Deus. Não fomos chamados para defender Deus, mas para testemunhar acerca de Deus. Observe que aqueles moços não entraram em uma conversa, em uma discussão tola com o rei, pois eles entendiam que não estavam ali para discutir, para defender a Soberania de Deus. A verdade é que nós não temos que defender a Deus, pois Deus não precisa de ninguém para defendê-lo, porque Ele é Deus, Ele não precisa de defesa. Deus não nos chamou para sermos advogados dele, mas Deus quer que seus filhos testemunhem acerca dele.
Devemos fazer o que é certo e deixar as consequências para Deus. Nós não administramos resultados. Nossa competência não é apagar a fogueira ardente, nossa competência é ser fiel a Deus. Se Deus vai apagar a fogueira ou não isso não é da nossa competência é da Soberania de Deus. Portanto, se Deus fizer Ele é Deus, se não fizer Ele continua sendo Deus. Se a porta se abrir Ele é Deus, mas se a porta se fechar Ele continua sendo Deus. Precisamos continuar crendo em Deus apesar das circunstâncias. É isso que estes moços nos ensinam.
03 – O MILAGRE DA LIBERTAÇÃO E A PROMOÇÃO PELA FIDELIDADE
Aqueles moços não negociam a sua fé, não transigem com Deus e por causa disso são libertados e promovidos por aquele que os ameaçara.
A) A Fúria Descontrolada é Absolutamente Insensata
19  Então, Nabucodonosor se encheu de fúria e, transtornado o aspecto do seu rosto contra Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, ordenou que se acendesse a fornalha sete vezes mais do que se costumava.
20  Ordenou aos homens mais poderosos que estavam no seu exército que atassem a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego e os lançassem na fornalha de fogo ardente.
21  Então, estes homens foram atados com os seus mantos, suas túnicas e chapéus e suas outras roupas e foram lançados na fornalha sobremaneira acesa.
22  Porque a palavra do rei era urgente e a fornalha estava sobremaneira acesa, as chamas do fogo mataram os homens que lançaram de cima para dentro a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego.
23  Estes três homens, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, caíram atados dentro da fornalha sobremaneira acesa.
Quando o rei escutou a resposta daqueles moços ele ficou furioso e transtornou o seu rosto, ele ficou descontrolado emocionalmente, e quando as pessoas ficam descontroladas emocionalmente elas tomam decisões absurdas, inconsequentes e tolas. Ele desafiou o Deus dos céus. E não é tolice desafiar a Deus? Mandou aquecer a fornalha sete vezes mais. E tem sentido isso? Que diferença faz jogar um camarada em uma fornalha acesa e joga-lo em uma fornalha extremamente acesa? Na verdade a fornalha que acendeu primeiro foi a fornalha da ira do coração do rei. A fornalha acesa sete vezes mais nada mais é do que uma projeção do coração incendiado do rei. E tem mais, ele mandou atar aqueles moços com cordas. Por que atar com cordas uma pessoa que vai ser jogado no fogo?
Quando a gente perde o controle emocional a gente acaba prejudicando a quem não quer prejudicar. Quem é que morreu? Os homens mais importantes do exército do rei, os quais foram jogar os três moços na fornalha. Quando a gente fica descontrolado acabamos machucando as pessoas que mais amamos. Às vezes, a gente acaba ferindo quem está muito perto da gente, acabamos agredindo quem não queremos agredir, acabamos atingindo pessoas que não deveriam ser atingidas. Cuidado com a ira descontrolada! A Bíblia diz que Cruel é o furor, e impetuosa, a ira... (Pv 27:4).
Todos nós já vimos pessoas terem ataque de fúria e com certeza já ficamos com muita raiva alguma vez. Mas quando deixamos que nossos sentimentos nos controlem e agimos de forma impensada, corremos o risco de machucar tanto os outros como a nós mesmos. Assim como um fogo sem controle pode destruir uma casa inteira, a raiva descontrolada pode destruir nossa reputação e o nosso relacionamento com outros. E quem se ira com facilidade age tolamente e atiça a contenda e transborda na transgressão.
A Bíblia diz que o ódio é uma obra da carne. Ele é o oposto de amor. O ódio demonstra falta de amor e produz contendas e dissensões. O ódio é vingativo, retaliatório e produz rancor e mágoa e ele é prejudicial para aquele que o nutre no coração. Nos ataques de raiva, a língua se solta e as coisas são ditas sem que se possa voltar atrás. Tiago compara a língua ao fogo, do qual uma só faísca pode causar um grande incêndio. Ele diz que a língua é mal incontido, carregado de veneno mortífero. Com ela, bendizemos ao Senhor, mas também, com ela, amaldiçoamos os homens (Tg 3:8-9). E a ira atiça ainda mais este fogo devorador.
Algumas pessoas se orgulham de ser irascíveis, achando que isso denota resistência ou força. Outros justificam os seus acessos de raiva dizendo:  "Eu sou assim mesmo, nasci desse jeito". Na verdade eles estão passando a sua culpa para Deus, que os fez, ou para os seus antepassados de quem pensam ter herdado esse traço. Outras vezes achamos que temos motivos para ficarmos irados, principalmente quando parece que alguém ultrapassa os limites que estabelecemos. Mas podemos nos controlar e nos despojar da ira, pois a Bíblia não nos manda fazer algo de que não somos capazes de fazer. O escritor de Provérbios afirmou:
32 Melhor é o longânimo do que o herói da guerra, e o que domina o seu espírito, do que o que toma uma cidade (Pv 16:32).
Uma maneira muito eficiente de controlar a ira é ser perspicaz. Perspicácia é a qualidade da pessoa que tem facilidade para perceber alguma coisa. O rei Davi quase cometeu um crime em um momento de raiva. Davi e seus homens protegiam o rebanho de Nabal no deserto de Judá. Quando chegou a época de tosquiar o rebanho, Davi pediu comida a Nabal. A resposta foi não. Diante dessa resposta, Davi juntou seus homens e saiu para matar Nabal e todos os homens que estavam com ele (1 Samuel 25). Mas Abigail, esposa de Nabal, ficou sabendo do incidente e foi falar com Davi e ela explicou que Nabal era um homem ignorante e que Davi se arrependeria caso fizesse o que havia planejado. As palavras de Abigail ajudaram Davi a ter perspicácia e a se controlar. Ele entendeu que Nabal era um homem ignorante, ele enxergou o que estava por trás da situação.
A ira é um sentimento ruim que deve ser controlado. A raiva pode ser um sentimento muito forte, mas os conselhos da Palavra de Deus são ainda mais fortes. Se você aplicar os sábios conselhos da Bíblia e orar pedindo a ajuda de Deus, também terá perspicácia para controlar sua raiva. Amamos o próximo como a nós mesmos quando não causamos mal a ele. Assim, quando perceber que sua raiva está aumentando, é hora de parar e avaliar com cuidado a situação. E alguém que por um instante fracasse na questão da ira pode encontrar o perdão de Deus por meio do arrependimento, da confissão e da oração.
B) O Milagre: Deus Atende ao Fiel e Responde ao Que o Desafia
24  Então, o rei Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa, e disse aos seus conselheiros: Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo? Responderam ao rei: É verdade, ó rei.
25  Tornou ele e disse: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses.
26  Então, se chegou Nabucodonosor à porta da fornalha sobremaneira acesa, falou e disse: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde! Então, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego saíram do meio do fogo.
27  Ajuntaram-se os sátrapas, os prefeitos, os governadores e conselheiros do rei e viram que o fogo não teve poder algum sobre os corpos destes homens; nem foram chamuscados os cabelos da sua cabeça, nem os seus mantos se mudaram, nem cheiro de fogo passara sobre eles.
Deus não abandona ao fiel e não deixa de dar uma resposta a quem o desafia. Muitas vezes Deus não nos livra dos problemas, mas Deus nos livra nos problemas. Veja que Deus não impediu a fabricação daquela imagem, Deus não impediu que a fornalha fosse acesa, Deus não impediu a divulgação do Decreto, Deus não impediu que aqueles três jovens fossem acusados, Deus não aplacou a fúria do rei e Deus não impediu que eles fossem atados e jogados na fornalha ardente, mas Deus não deixou que o fogo devorasse aqueles moços. Às vezes, Deus não nos livra de sermos atribulados, mas na tribulação Deus nos alcança.
Quando aqueles moços são atados e jogados na fornalha todos os seus recursos se esgotam, eles ficam completamente impossibilitados de qualquer reação, e quando os nossos recursos acabam, quando chegamos ao fim da linha, ao fundo do poço, Deus pode enviar algo ou alguém ao nosso socorro. Nabucodonosor se levanta de seu trono espantado ao ver quatro figuras passeando na fornalha, andando no meio do fogo. É a presença de Deus na hora da aflição. É a preservação de seus filhos mesmo quando estes estão nas mãos de seus inimigos. É a providência de Deus na hora da aflição.
Outros homens também não foram liberados de passarem pela fornalha, mas nela encontraram o socorro de Deus: Abrão esteve em Moriá e lá iria oferecer em sacrifício seu único filho prometido por Deus. Jó esteve sentado em cinzas raspando suas chagas depois de perder seus filhos e sua riqueza. Jacó esteve no vale de Jaboque fugindo de seu irmão e onde teve que lutar com Deus. José esteve na prisão por causa de uma falsa acusação. Davi esteve na caverna fugindo do rei Saul. Daniel esteve na cova dos leões por causa de sua fé. Pedro esteve no cárcere jogado lá para morrer. João esteve na ilha de Patmos exilado de sua pátria. Todos esses experimentaram também a presença consoladora e libertadora de Deus.
Talvez você esteja na fornalha, enfrentando um problema muito sério em sua vida e este problema vai se agigantando, vai se agravando, vai se complicando cada dia mais, como que um fogo que vai se aquecendo e você se sente só, se sente abandonado, acha que Deus está demorando a agir, delongando demais para livrar, e chega uma hora em que você começa a achar que Deus não vai mesmo fazer nada para te ajudar, mas na verdade Deus, sabiamente, vai permitindo que você vai sendo espremido, que você vai sendo moído porque ao mesmo tempo, sem você perceber, você vai sendo lapidado, depurado e no final vai descobrir que Deus tinha um plano nesta história toda. E quando você achava que estava só percebe que, na verdade, Deus sempre esteve contigo.
C) Depois da Prova, Sempre Vem a Promoção de Deus Na Vida de Seus Servos
28  Falou Nabucodonosor e disse: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois não quiseram cumprir a palavra do rei, preferindo entregar o seu corpo, a servirem e adorarem a qualquer outro deus, senão ao seu Deus.
29  Portanto, faço um decreto pelo qual todo povo, nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas em monturo; porque não há outro deus que possa livrar como este.
30  Então, o rei fez prosperar a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego na província da Babilônia.
Que coisa gostosa saber que Deus não nos deixa na hora da fornalha. A Bíblia diz:
10  não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel (Is 41.10).
Quando você honra a Deus, Deus honra você. O mesmo rei que ficou com o rosto transtornado de ira contra eles, agora os chama reverentemente de servos do Deus Altíssimo. O mesmo rei que decreta a morte deles agora decreta a adoração ao seu Deus e os faz prosperar na província. Quando você honra a Deus, quando você é fiel a Deus, Deus honra você.
E quando você é fiel a Deus o nome de Deus é exaltado. Por isso que Deus não precisa de advogados, Deus precisa de testemunhas. Deus não precisa que ninguém o defenda, Deus quer que você o proclame. E porque aqueles moços proclamaram a Deus, agora o nome de Deus é engrandecido em toda a Babilônia, e o rei precisa admitir que não há outro Deus que possa livrar como o Deus daqueles moços. Contrastando isso com a pergunta do rei: Que Deus pode livrá-los das minhas mãos? O próprio rei dá a resposta:
28  Falou Nabucodonosor e disse: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois não quiseram cumprir a palavra do rei, preferindo entregar o seu corpo, a servirem e adorarem a qualquer outro deus, senão ao seu Deus.
Bendito seja o Senhor porque o Seu nome é exaltado quando os seus filhos testemunham com fidelidade acerca do seu Deus. Onde a Igreja responde às pressões do mundo com uma fidelidade inegociável Deus é glorificado e os servos de Deus promovidos.
Conclusão
O lugar do calor da prova é o mesmo lugar da comunhão íntima com Cristo. O lugar salvo do fogo é a presença opressora de Nabucodonosor. Só temos duas escolhas: ou ficamos fora da fornalha com Nabucodonosor ou dentro dela com Cristo. Não há fornalha ardente que possa destruir o povo de Deus. O livramento no fogo foi a estratégia de Deus para a vida daqueles moços. Quando somos fiéis a Deus, Ele tem um encontro conosco na fornalha, porque Deus desce para estar conosco na hora da nossa maior aflição. Ele é Deus conosco, presente nas provas, nos vales, na dor, na solidão, na perseguição, na doença, no luto, na morte e na fornalha. Ele é o socorro na hora da tribulação, Ele sempre vem ao seu encontro para lhe trazer livramento.
Qual é a sua fornalha hoje? Problemas familiares? Problemas financeiros? Problemas espirituais? Não sei qual é o tipo de prova que você tem passado, mas o que Deus exige de você e de mim é a fidelidade. Deus é fiel e Ele honra aqueles que o honra, mas eu posso lhe garantir uma coisa, Jesus nunca vai abandonar você, Ele prometeu: eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século. Ele prometeu e Ele não falha porque Ele vela pela sua Palavra em cumpri-la. Que Deus nos ajude a sermos fiéis até à morte e que seja assim para a glória de Deus. Amém!
Luiz Lobianco
luizlobianco@hotmail.com
Bibliografia principal:
Bíblia Sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Sociedade Bíblica do Brasil.
Rev. Hernandes Dias Lopes: Estudos sobre o livro de Daniel

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