Para Refletir

Há momentos na vida difíceis de serem suportados, em que a única vontade que sentimos é de chorar, pois parecem arruinar para sempre nossa vida. Quando um destes momentos chegar, lembre-se que ainda não chegou o fim, que a sua história ainda não acabou e que ainda há esperança. Corrie Ten Boom disse: "não há abismo tão profundo que o amor de Deus não seja ainda mais profundo". Este amor você encontra aqui, um lugar de esperança, consolo e paz, e aqui encontrará a oportunidade de conhecer a verdadeira vida, uma vida abundante com Cristo.

sábado, 7 de setembro de 2013

AS SETE CARTAS DE APOCALIPSE - LIÇÃO III – O AUTOR DAS CARTAS: JESUS CRISTO E SUA NATUREZA

 1  No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2  Ele estava no princípio com Deus.
3  Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.
4  A vida estava nele e a vida era a luz dos homens.
5  A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.
6  Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João.
7  Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele.
8  Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz,
9  a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem.
10  O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu.
11  Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
12  Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome;
13  os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
14  E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai (Jo 1.1-14).

Introdução

Talvez, não haja uma doutrina que tenha sido mais atacada ao longo dos séculos do que a doutrina de Cristo. Quando Jesus nasceu e foi apresentado como O Cristo, poucos deram crédito a esta verdade. E quando Ele se manifestou como o Messias, Filho de Deus, coigual com o Pai, foi duramente perseguido, criticado e rejeitado, como nos informa o apóstolo João em seu evangelho quando disse: veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
As pessoas não conseguiam entender como que um homem poderia ser Deus e homem ao mesmo tempo. Esta forma de manifestação do Messias prometido tornou-se uma grande barreira para a aceitação da nação de Israel que esperava um Messias totalmente diferente daquele que estava a sua frente dizendo-se o Filho de Deus. Além de todas as divergências, este Messias, ao invés de libertar Israel de seus inimigos vinha pregando que eles deveriam amar seus inimigos e, por fim, fora morto crucificado pelas mãos destes inimigos.
É preciso entender aqui que, quando Jesus aparece a João na ilha de Patmos, várias décadas já haviam se passado desde seu ministério aqui na terra em que Ele se manifestou aos homens com seus ensinamentos. A Igreja atual era de uma geração em que grande parte não tinha presenciado o ministério de Jesus. Também havia a confusão da promessa de sua volta, porque muitos cristãos não entenderam a promessa de Jesus de voltar para buscar Sua Igreja, pois achavam que esta volta aconteceria ainda naquela geração. Entretanto, isso não aconteceu e a doutrina de Cristo, que já era rebatida, fora ainda mais questionada, colocando em xeque a esperança cristã.
Ainda ressoava muito forte as consequências da oposição dos lideres religiosos da época à pessoa de Cristo. A mentira do roubo do corpo de Cristo era uma aversão muito forte entre os judeus quanto a sua ressurreição e a demora de sua volta era munição para os opositores de Cristo. Era necessário fortalecer a Igreja e reacender as esperanças cristãs. Justamente por isso que a visão de João sobre Cristo era de suma importância. O entendimento da glória que representava esta visão rebatia as criticas dos opositores de Cristo.

17  Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último
18  e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno.
19  Escreve, pois, as coisas que viste, e as que são, e as que hão de acontecer depois destas.
20  Quanto ao mistério das sete estrelas que viste na minha mão direita e aos sete candeeiros de ouro, as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas (Ap 1.17-20).

Quando João recebe de Jesus a mensagem que ele deveria levar às igrejas, ela é precedida de uma descrição do autor destas mensagens, descrição esta que exalta seu poder e a sua glória. Jesus se apresenta como Rei que Ele é, dizendo que está vivo e tem tanto as Igrejas como seus pastores seguras em suas mãos. Por isso, antes de recebermos a mensagem é importante compreendermos quem é aquele que as enviou. Os nossos próximos três estudos será sobre o autor das cartas de Apocalipse. Vamos estudar sobre a sua natureza, a grandeza de sua pessoa e a magnitude de sua obra.

1 – As duas naturezas de Jesus Cristo

Os dias de hoje não são diferentes dos dias da Igreja primitiva, pois a doutrina de Cristo ainda hoje é questionada, rejeitada e, quando não, desvirtuada de seu verdadeiro sentido. A dualidade da natureza de Jesus Cristo continua (como foi no princípio) incompreendida por muitos. A natureza humana de Jesus tem seu elevado grau de aceitação, mas a sua natureza divina não contempla o mesmo consentimento.
A Bíblia ensina que Jesus Cristo possui duas naturezas, que Ele é tanto divino quanto humano. Isso significa que Jesus existe como Deus, desde a eternidade, como a segunda pessoa da Santíssima Trindade e como humano desde sua encarnação. O Evangelho de João nos revela isso quando diz:

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2  Ele estava no princípio com Deus.
3  Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.

Esta fala evidencia a natureza divina de Jesus. Quanto a natureza humana João diz:

14  E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.

O resultado dessa afirmação não compromete ou confunde a natureza divina com a natureza humana, de modo que Cristo é totalmente Deus e totalmente homem, e permanecerá nessa condição eternamente.
A doutrina da humanidade de Cristo e de sua divindade gera muitas contradições. Para entender melhor esta doutrina, vamos primeiro entender sua consistência lógica.
A doutrina da Santíssima Trindade diz que: “Deus é um em essência e três em pessoa”.  Ela não ensina que Deus é um e três ao mesmo tempo e num mesmo sentido, mas diz que Deus é um, em um sentido, e três em um sentido diferente. Embora cada uma das três pessoas componha de forma completa um único Deus, a doutrina da Trindade não se torna um triteísmo, pois embora as três pessoas sejam distintas há um único Deus e não três.
De modo similar, a formulação doutrinária da pessoalidade e encarnação de Cristo diz que Ele é um em um sentido e dois em um sentido diferente. Que Ele é um em pessoa, mas dois em natureza. O mesmo não ocorre com Deus Pai e Deus Espírito. Apesar de eles serem uma pessoa em personalidade não possuem duas naturezas, divina e humana, porque não se encarnaram como o Deus Filho. Na encarnação, Deus Filho tomou para Si a natureza humana; isto é, Ele adicionou à Sua Pessoa atributos humanos. Isso que João quer dizer quando escreveu:

14  E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.

E Paulo, quando disse:

9  porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade (Cl 2.9).

Ele fez isso sem sobrepor uma natureza a outra, de maneira que ambos os atributos permanecem independentes. Assim, sua natureza divina não se misturou a sua natureza humana, e sua natureza humana não foi divinizada por sua natureza divina (Ele tinha sede, chorava e morreu). Essa formulação também protege a imutabilidade de Deus Filho, uma vez que a natureza humana não modifica em nada sua natureza divina.
Os atributos divinos e humanos são independentes em Cristo. Por exemplo, Cristo não era onisciente em relação a seus atributos humanos, mas era onisciente em relação a seus atributos divinos, e isso é verdade ainda hoje. Seus atributos divinos não divinizaram seus atributos humanos.
Com essa formulação doutrinária da encarnação não afirmamos que Cristo é um e dois ao mesmo tempo e num mesmo sentido. O que afirmamos é que Cristo é uma pessoa com dois tipos de atributos, possuindo, independentemente, duas naturezas distintas, que Cristo é tanto Deus quanto homem. Algumas passagens na Bíblia afirmam ou implicam tanto a divindade quanto a humanidade de Cristo.

18  Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus (Jo 5.18).

Os Judeus procuravam matar a Jesus porque Ele “estava dizendo que Deus era Seu próprio Pai, igualando-se a Deus.” Isso significa que eles viram e ouviram a Jesus como um homem, mas Ele reivindicava ser Deus. Em outro texto João descreve outro conflito semelhante a este:

56  Abraão, vosso pai, alegrou-se por ver o meu dia, viu-o e regozijou-se.
57  Perguntaram-lhe, pois, os judeus: Ainda não tens cinqüenta anos e viste Abraão?
58  Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU.
59  Então, pegaram em pedras para atirarem nele; mas Jesus se ocultou e saiu do templo (Jo 8.56-59).

As pessoas reconheceram que em sua vida humana, Jesus não tinha ainda cinquenta anos de idade e afirmava conhecer pessoalmente a Abraão. Não entenderam o verdadeiro significado das palavras de Jesus, pois Ele conhecia Abraão em sua natureza divina. Por outro lado, isso significa que aqueles que estavam ouvindo a Cristo não contestaram sua humanidade, mas entenderam muito bem que suas palavras continham uma reivindicação de divindade. Agora, veja esta outra passagem das escrituras:

41  Reunidos os fariseus, interrogou-os Jesus:
42  Que pensais vós do Cristo? De quem é filho? Responderam-lhe eles: De Davi.
43  Replicou-lhes Jesus: Como, pois, Davi, pelo Espírito, chama-lhe Senhor, dizendo:
44  Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés?
45  Se Davi, pois, lhe chama Senhor, como é ele seu filho?
46  E ninguém lhe podia responder palavra, nem ousou alguém, a partir daquele dia, fazer-lhe perguntas (Mt 22.41-46).

No Salmo em questão, Davi chamou o Cristo de “Senhor”, como uma designação de divindade. Portanto, o Cristo deveria ser o descendente humano da linhagem de Davi e ao mesmo tempo seria o seu Senhor, referência a natureza divina do Cristo. Segundo o salmista, o Cristo deveria ser homem e Deus ao mesmo tempo.
Os fariseus questionavam a divindade de Jesus e não sua humanidade. Jesus os coloca em cheque mate neste texto. Os fariseus reconheceram que o Cristo deveria ser o filho de Davi, e como filho de Davi, o Cristo deveria ser humano. Contudo, Jesus deixa os fariseus sem resposta quando lhes disse como pode o Cristo ser filho de Davi se este lhe chama de Senhor? Jesus estava levando os fariseus a reconhecerem que o Cristo seria tanto Deus como humano; exatamente da forma como Ele estava se apresentando. Eles ficaram sem resposta porque não poderiam reconhecer isso, senão, teriam que reconhecer a Jesus como o Cristo.

2 – A natureza divina de Jesus Cristo

Vamos analisar agora sobre a divindade de Jesus Cristo. Das passagens que falam sobre a divindade de Cristo, nenhuma é tão clara como nosso texto básico. No Evangelho de João, o apóstolo refere-se a Jesus Cristo como o logos, ou a Palavra:

1  No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2  Ele estava no princípio com Deus.

João começa seu Evangelho afirmando a pré-existência de Jesus Cristo, dizendo que Ele existia antes do evento da criação. Mais tarde, o próprio Senhor Jesus confessou sua pré-existência:

58  Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU (Jo 8.58).

E o Apóstolo Paulo também:

17  Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste (Cl 1.17).

No termo “o Verbo estava com Deus” indica que Jesus Cristo não é idêntico ao Pai em termos de pessoalidade, sendo a mesma pessoa, pois o termo individualiza duas pessoas distintas. Contudo, Ele não é menos que Deus em termos de seus atributos, pois o verso continua a dizer, “e o Verbo era Deus.” Essa é uma indicação explícita da atribuição de divindade a Jesus Cristo. As palavras, “Ele estava no princípio com Deus”, novamente afirmam sua pré-existência e o fato de que Ele é distinguível do Pai. O verso três fala de Cristo como o agente da criação:

3  Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.

Essa afirmação de João está acordada com outra afirmação de Paulo:

16  pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele (Cl 1.16).

E continua afirmando que Cristo não somente é o criador do Universo, mas Ele também é o sustentador de toda existência:

17  Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste (Cl 1.17).

Foi através de Jesus Cristo que Deus criou o universo e é também através de Jesus Cristo que Deus sustenta todas as coisas. O autor de Hebreus também começa sua carta mencionando a divindade de Cristo:

1  Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas,
nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo.
Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas,
4  tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles (Hb 1.1-3).

Mais uma vez concordando com as palavras de Paulo:

9  porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade (Cl 2.9).

O que é importante em Hebreus é que o autor faz questão de deixar bem claro que Jesus não é um anjo. Ele não é um ser excelente criado por Deus:

tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles (Hb 1.4).

O autor diferencia as palavras de Deus a respeito dos anjos e a respeito de Jesus Cristo:

5  Pois a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei Pai, e ele me será Filho?
6  E, novamente, ao introduzir o Primogênito no mundo, diz: E todos os anjos de Deus o adorem.
13  Ora, a qual dos anjos jamais disse: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por estrado dos teus pés? (Hb 1.5,6,13)

E distingue os anjos do Filho de Deus:

7  Ainda, quanto aos anjos, diz: Aquele que a seus anjos faz ventos, e a seus ministros, labareda de fogo;
mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; e: Cetro de eqüidade é o cetro do seu reino.
9  Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria como a nenhum dos teus companheiros.
14  Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação? (Hb 1.7-9, 14)

Jesus não é um anjo, um ser maravilhoso, esplêndido, sublime, mas é o próprio Filho de Deus, igual em poder e glória. Assim é a natureza divina de Cristo.

3 – A natureza humana de Jesus Cristo

Após afirmar fortemente a divindade de Jesus Cristo, o apóstolo João escreve em seu Evangelho a respeito da humanidade de Jesus também quando diz:

14  E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.

O autor de Hebreus também diz:

14  Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo (Hb 2.14).

O homem Jesus podia morrer. Paulo é muito explícito a respeito da humanidade de Cristo quando escreve:

5  Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem (1 Tm 2.5).

E Paulo ainda escreve:

6  pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus;
7  antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana,
8  a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz (Fp 2.5-8).

Paulo está dizendo que, embora Jesus existindo na forma de Deus, Ele tomou sobre Si atributos humanos, passando, assim, passível de limitações. Várias passagens na Bíblia indicam que, em sua natureza humana, Jesus tinha verdadeiras limitações. Ele esteve cansado:

6  Estava ali a fonte de Jacó. Cansado da viagem, assentara-se Jesus junto à fonte, por volta da hora sexta (Jo 4.6).

Faminto:

18  Cedo de manhã, ao voltar para a cidade, teve fome (Mt 21.18).

Sedento:

28  Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede! (Jo 19.28).

E o mais significante, ele sofreu em sua morte:

9  vemos, todavia, aquele que, por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todo homem (Hb 2.9).

Conclusão

Apesar da natureza de Cristo ser alvo de questionamento desde o início, a Bíblia não deixa dúvidas e nem paira nenhuma sombra sobre a divindade e a humanidade de Jesus Cristo. Aqueles que fazem objeção a esta doutrina são os que sentem coceiras em seus ouvidos e não suportam a sã doutrina de Deus, por isso são entregues a crerem em fábulas, como o gnosticismo, que nega a personificação de Cristo, afirmando ser ele um fantasma, apesar de todos o terem visto. Por isso que em todas as cartas Jesus dizia: quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.Termino deixando as palavras de João:

7  Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo.
8  Acautelai-vos, para não perderdes aquilo que temos realizado com esforço, mas para receberdes completo galardão.
Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho.
10  Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas.
11  Porquanto aquele que lhe dá boas-vindas faz-se cúmplice das suas obras más (2 Jo 7-11).

Nunca consintas e nunca toleres qualquer doutrina que ultrapasse a doutrina de Cristo.

Luiz Lobianco

luizlobianco@hotmail.com

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