Para Refletir

Há momentos na vida difíceis de serem suportados, em que a única vontade que sentimos é de chorar, pois parecem arruinar para sempre nossa vida. Quando um destes momentos chegar, lembre-se que ainda não chegou o fim, que a sua história ainda não acabou e que ainda há esperança. Corrie Ten Boom disse: "não há abismo tão profundo que o amor de Deus não seja ainda mais profundo". Este amor você encontra aqui, um lugar de esperança, consolo e paz, e aqui encontrará a oportunidade de conhecer a verdadeira vida, uma vida abundante com Cristo.

quarta-feira, 21 de junho de 2023

A ALIANÇA: A QUEDA DO PACTUANTE E SUA DEPRAVAÇÃO TOTAL

Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu. Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si (Gn 3.6-7).

INTRODUÇÃO:

Deus criou o homem e o colocou para encher e governar a Terra, fez com ele uma Aliança e lhe deu uma ordem, dizendo:

E o Senhor Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, MAS DA ÁRVORE DO CONHECIMENTO DO BEM E DO MAL NÃO COMERÁS; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás (Gn 2.16-17).

Deus os proibiu de comerem determinado fruto. Mas, um dia, o pactuante negligenciou esta ordem de Deus e comeu do fruto que não podia comer. Como isso aconteceu? Por que não se mantiveram fiel? E o que aconteceu depois?

01 – A QUEDA DO PACTUANTE:

Tudo começou com a intervenção de alguém que já tinha caído em pecado:

Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o Senhor Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: NÃO COMEREIS DE TODA ÁRVORE DO JARDIM (Gn 3.1)?

Questionou Deus. A mulher respondeu bem ao questionamento:

Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, MAS DO FRUTO DA ÁRVORE QUE ESTÁ NO MEIO DO JARDIM, DISSE DEUS: DELE NÃO COMEREIS, nem tocareis nele, para que não morrais (Gn 3.2-3).

Mas o diálogo estava aberto e a serpente foi, então, no cerne da questão:

Então, a serpente disse à mulher: É CERTO QUE NÃO MORREREIS. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos E, COMO DEUS, SEREIS conhecedores do bem e do mal (Gn 3.4-5).

Já tinha acontecido com ele a pretensão de ser igual a Deus. E deu certo a sua tentativa. A mulher caiu na sua lábia, levou ao marido e ele também comeu sem questionar.

Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, TOMOU-LHE DO FRUTO E COMEU E DEU TAMBÉM AO MARIDO, E ELE COMEU (Gn 3.6).

Transgrediu, assim, a Aliança com seu Criador. Ela comeu consciente. Ela não se esqueceu do que Deus disse a respeito daquele fruto e nem da consequência da desobediência, mas mesmo assim comeu do fruto, deu ao homem e ele também comeu. A partir daquele momento nada mais seria a mesma coisa.

A queda do pactuante é fruto de uma inversão da centralidade da criação de Deus. Eles desobedeceram a Deus e comeram do fruto proibido por Deus, o que o deixou em condição de pecado. Este ato de desobediência e esta condição decaída do homem representam a perda na qualidade da estrutura da criação. Ou seja, a criação tem uma origem perfeita, mas a sua condição atual é de mau funcionamento. O sábio Salomão reflete muito bem isso quando disse:

Eis o que tão-somente achei: que DEUS FEZ O HOMEM RETO, mas ele se meteu em muitas astúcias (Ec 7.29).

O ponto central disso está na inversão da centralidade da criação de Deus: Revelar a glória de Deus e glorifica-lo. O pactuante foi criado para reconhecer a glória de Deus e glorifica-lo de maneira natural, racional e consciente. Entretanto, com a queda, o pactuante rejeitou a centralidade de Deus na criação, rejeitou ao seu governo e preferiu transferir a glória do Criador para a criatura. Paulo fala sobre isso quando diz:

Porquanto, TENDO CONHECIMENTO DE DEUS, NÃO O GLORIFICARAM COMO DEUS, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos E MUDARAM A GLÓRIA DO DEUS INCORRUPTÍVEL EM SEMELHANÇA DA IMAGEM DE HOMEM CORRUPTÍVEL, bem como de aves, quadrúpedes e répteis ... POIS ELES MUDARAM A VERDADE DE DEUS EM MENTIRA, ADORANDO E SERVINDO A CRIATURA EM LUGAR DO CRIADOR, o qual é bendito eternamente. Amém! (Rm 1.21-23,25).

O pactuante se rebelou contra a estrutura original e, pelo seu egoísmo, passou a existir para si mesmo e não mais para Deus, tanto que Paulo diz:

O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, VISTO QUE SÓ SE PREOCUPAM COM AS COISAS TERRENAS (Fp 3.19).

Ele não consegue mais, por si só, se atentar para Deus. E esta interferência do pecado e o desvio da centralidade da criação, que separou o homem de Deus e contaminou toda sua criação, é também a que produz um mundo anticristão. Jesus afirma isso quando diz:

Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, ME ODIOU A MIM. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, POR ISSO, O MUNDO VOS ODEIA. Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor. SE ME PERSEGUIRAM A MIM, TAMBÉM PERSEGUIRÃO A VÓS OUTROS; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. TUDO ISTO, PORÉM, VOS FARÃO POR CAUSA DO MEU NOME, PORQUANTO NÃO CONHECEM AQUELE QUE ME ENVIOU (Jo 15.18-21).

Jesus está dizendo que o mundo odiaria aos cristãos, disse que todo este ódio seria a consequência gerada pelo ódio dos homens a Cristo e a Deus que o enviou. Portanto, o movimento contra o cristianismo não é produto somente de discriminação religiosa. Não se trata apenas do resultado de uma competição entre religiões. Ele surge das bases da queda do homem que não são centradas em Deus, pois nascem de uma proposta de rejeição e oposição a Deus.

Depois da queda do homem, Deus não desiste de sua criatura. Movido pelo amor, Deus renova a Aliança e altera seus termos, anunciando ali o seu plano de redenção, mas não deixando impune aos transgressores. E começando pela serpente diz:

Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência E O SEU DESCENDENTE. ESTE TE FERIRÁ A CABEÇA, E TU LHE FERIRÁS O CALCANHAR (Gn 3.15).

Era a promessa do Messias que um dia viria, gerado por uma mulher, mas concebido pelo próprio Deus e derrotaria o mal provocado pela astúcia da serpente. E à mulher diz:

E à mulher disse: MULTIPLICAREI SOBREMODO OS SOFRIMENTOS DA TUA GRAVIDEZ; EM MEIO DE DORES DARÁS À LUZ FILHOS; O TEU DESEJO SERÁ PARA O TEU MARIDO, E ELE TE GOVERNARÁ (Gn 3.16).

Ela comeu do fruto e colheu as consequências de seu erro. E, por fim, disse ao homem, àquele que nos representava:

E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher E COMESTE DA ÁRVORE QUE EU TE ORDENARA NÃO COMESSES, MALDITA É A TERRA POR TUA CAUSA; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás (Gn 3.17-19).

Todos são penalizados pelo pecado e a penalidade de Adão atingiu a toda a humanidade. São expulsos do Jardim, fecha-se o ciclo do relacionamento perfeito e inicia-se o plano de redenção de Deus. Assim foi a queda do pactuante e tremenda foi a enrascada em que ele se meteu.

02 – A DEPRAVAÇÃO TOTAL DO PACTUANTE:

O homem foi criado com uma glória maravilhosa, ao ponto de ser criado à imagem e semelhança de seu Criador. Portanto, originalmente, ele foi criado perfeito, criado para ser eterno e relacionar-se face a face com seu Criador. Contudo, aconteceu um desastre no caminho, que foi a sua queda e por causa dela a morte invadiu sua história. Com isso o homem perdeu sua perfeição, sua inocência, sua glória e manchou a sua reputação, deixando de ser imortal para tornar-se mortal em sua existência neste mundo.

E como Adão estava representando a humanidade, esta natureza pecaminosa passou a todos os seus descendentes, de tal forma que nem um único descendente de Adão é inocente e santo, pois Adão estava nos representando e o pecado contaminou a todos. Por essa razão Jesus não foi gerado por José, mas pelo poder do Espírito Santo, porque José era descendente de Adão e, assim, contaminado pelo pecado, ele e sua descendência. Depois de Jesus a Bíblia diz que José gerou filhos e filhas com Maria e esta descendência, ou seja, os irmãos e irmãs de Jesus, por parte de mãe, não eram perfeitos, justos e santos como era o Senhor Jesus, porque todos eles herdaram a natureza pecaminosa de Adão, menos Jesus, por não descender de José.

Por causa do pecado aquele que foi criado puro agora não é mais, aquele que foi criado à imagem de seu Criador agora tem essa imagem distorcida, aquele que foi criado para viver em paz agora vive em contendas, aquele que foi criado para viver eternamente agora conhece a morte, aquele que foi criado para conviver com Deus agora vive distante dele, aquele que foi criado para viver em um jardim agora vive em uma terra amaldiçoada, ele e toda a sua descendência.

E pela representatividade de Adão a degradação espiritual dele se estendeu por toda a sua descendência. Aconteceu com ele exatamente aquilo que Deus lhe disse que aconteceria se o desobedecesse e comesse do fruto que não era para comer, pois a Bíblia diz: PORQUE O SALÁRIO DO PECADO É A MORTE... (Rm 6.23). A morte chegou para Adão e se estendeu por toda a sua descendência. E os danos da desobediência do pactuante foram tão extensivos que não se limitou a apenas em sua descendência, mas estendeu-se por toda a criação, pois Paulo diz:

Porque sabemos QUE TODA A CRIAÇÃO, a um só tempo, GEME E SUPORTA ANGÚSTIAS ATÉ AGORA (Rm 8.22).

E logo após a queda Deus disse:

E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, MALDITA É A TERRA POR TUA CAUSA; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida (Gn 3.17).

A coisa se complicou para o lado do homem. Viver na Terra não seria mais como viver no Jardim do Éden, tanto que, posteriormente, não muito depois, alguém vai dizer:

Lameque viveu cento e oitenta e dois anos e gerou um filho; pôs-lhe o nome de Noé, dizendo: Este nos consolará dos nossos trabalhos e das fadigas de nossas mãos, NESTA TERRA QUE O SENHOR AMALDIÇOOU (Gn 5.29-29).

Paulo diz que os últimos dias seriam dias difíceis, mas desde o princípio, depois da queda, viver é uma tarefa fatigante para o homem.

A Aliança prometia ao homem vida eterna, mas exigia dele perfeita obediência de sua parte, sob a pena de morte em caso de desobediência. Infelizmente o homem pecou e o pecado entrou em sua vida. Com isso o homem morreu espiritualmente. A desobediência de Adão alcançou toda a humanidade, corrompeu a natureza humana e tornou o homem incapaz de voltar-se para Deus, conforme o que diz Paulo:

Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, ASSIM TAMBÉM A MORTE PASSOU A TODOS OS HOMENS, PORQUE TODOS PECARAM (Rm 5.12).

A pena do pecado foi a morte com a corrupção de toda a sua natureza, tornando-se totalmente incapaz de buscar a Deus e com a vontade escravizada pelo pecado. Assim Paulo apresenta este homem depravado:

Como está escrito: NÃO HÁ JUSTO, NEM UM SEQUER, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; TODOS SE EXTRAVIARAM, à uma se fizeram inúteis; NÃO HÁ QUEM FAÇA O BEM, NÃO HÁ NEM UM SEQUER. A garganta deles é sepulcro aberto; com a língua, urdem engano, veneno de víbora está nos seus lábios, a boca, eles a têm cheia de maldição e de amargura; são os seus pés velozes para derramar sangue, nos seus caminhos, há destruição e miséria; desconheceram o caminho da paz. NÃO HÁ TEMOR DE DEUS DIANTE DE SEUS OLHOS. POIS TODOS PECARAM E CARECEM DA GLÓRIA DE DEUS (Rm 3.10-18, 23).

O homem entrou em uma tremenda enrascada com sua desobediência, pois a sua degradação foi total e abrangente, e agora ele necessitava de cura, de restauração para poder voltar a ter um relacionamento com seu Criador.

O homem foi criado perfeito e se tivesse optado pela obediência estaria nesta condição até aos dias de hoje. Mas ele resolveu trilhar o caminho da rebeldia, tornando-se uma criatura arrogante, totalmente depravada. Esta depravação passou de Adão a todos aos seus descendentes, de maneira que todos nós herdamos a natureza de pecado de Adão. Isso porque ele não atuou só por si mesmo, mas por todos quantos dele haveriam de nascer. A toxina de sua corrupção contaminou toda a humanidade, que provém de progenitores que pecaram. É como a água envenenada que corre de uma fonte contaminada. Sendo assim, antes mesmo de haverem cometido qualquer delito ou transgressão, todos os membros da raça humana nascem como pecadores. O ser humano não apenas possui uma natureza pecaminosa, como já está condenado pelo pecado.

Este é o pactuante, isso foi o que ele fez e no que se tornou e assim somos todos nós, sem nenhuma exceção, pois todos nós herdamos o gene pecaminoso de Adão. E se Deus não tivesse tido misericórdia e providenciado a redenção todos nós estaríamos perdidos para sempre. Que Deus te abençoe a perceber a sua miséria e a necessidade de redenção e a busque unicamente naquele que pode lhe redimir e restaurar sua comunhão com Deus.

03 – A NATUREZA DO PECADO:

Até aqui entendemos o que é a Aliança. Aprendemos um pouco da criação de Deus, de como Ele criou tudo perfeito. Estudamos sobre a parte fiel da Aliança que é o seu instituidor. Vimos sobre a parte decaída da Aliança que é o pactuante e analisamos a sua desobediência e queda. Agora precisamos entender melhor sobre o que é o pecado. Isso é necessário para refutarmos a ideia de que Deus foi injusto, duro demais com Adão e Eva e que a sua exigência era uma arbitrariedade.

Antes de Adão e Eva pecarem pode-se dizer que o Céu e a Terra estavam interligados, pois havia acesso diário entre o homem e Deus. O homem podia ver a Deus e Deus visitava o homem todos os dias na virada do dia. Tinham um relacionamento, havia comunhão um com o outro sem a exigência de fé. Mas, quando Adão pecou, o pecado afastou o homem de Deus. Houve separação entre Deus e o homem, entre o Céu e a Terra. Surgiu uma barreira que impedia o homem de ver a Deus, de se relacionar e ter comunhão com Ele, além do homem ter sido expulso do Jardim. Isso nos mostra a malignidade do pecado. E o que é o pecado? Depois da queda do homem não é difícil responder a essa pergunta e sua lista tornou-se extensa.

Mas o que era o pecado antes da queda? Qual a sua natureza? Para pensarmos na natureza do pecado precisamos ir à sua origem. Esta origem não está na desobediência de Adão e Eva lá no Jardim do Éden, pois antes disso o pecado já tinha se manifestado na queda de Satanás e dos anjos que lhe seguiram. A Bíblia assim fala desse acontecimento:

Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado ATÉ QUE SE ACHOU INIQUIDADE EM TI ... ELEVOU-SE O TEU CORAÇÃO POR CAUSA DA TUA FORMOSURA, CORROMPESTE A TUA SABEDORIA POR CAUSA DO TEU RESPLENDOR... (Ez 28.14-15,17).

Este texto se refere à queda de Satanás, na revolta dos anjos no Céu, quando estes foram expulsos de lá. Nele podemos ver que o pecado tem como natureza sempre a de se exaltar. Quando aquele querubim, ungido como guardião e estabelecido por Deus, que era cheio de sabedoria e perfeito em formosura, se elevou no seu coração por causa da sua formosura, perdeu seu estado original de santidade e contaminou-se pelo pecado. Quando isso aconteceu, o pecado se manifestou e a sua natureza foi exposta: A de se exaltar e como consequência desta exaltação se rebelar contra Deus. Judas menciona algo em sua carta a respeito desse acontecimento:

E a anjos, OS QUE NÃO GUARDARAM O SEU ESTADO ORIGINAL, MAS ABANDONARAM O SEU PRÓPRIO DOMICÍLIO, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia (Jd 1.6).

Ele diz que aconteceu com anjos o mesmo que aconteceu com Adão lá no jardim e menciona a penalidade deles. Observe que Deus não retratou a queda dos anjos, não elaborou um plano de redenção para eles como o fez com o homem.

E como foi com o homem? É na aliança entre Deus e Adão que descobrimos a natureza do pecado. Não sabemos se houve aliança entre Deus e os anjos, mas sabemos que houve entre Deus e Adão. E nesta Aliança Deus fez uma promessa, alicerçada sobre uma condição, à qual estava anexada uma penalidade pela desobediência. Esta aliança que Deus fez com Adão continha: Uma permissão (Comer livremente de toda árvore do jardim), uma proibição (Não comer do fruto de determinada árvore) e uma penalidade (A morte, caso desobedecessem). Enquanto as condições da aliança fossem obedecidas, ela proporcionaria ao homem a ininterruptalidade da existência feliz, santa e imortal, tanto da alma como do corpo.

Nesta aliança Deus deu-lhes a Terra e o pleno domínio sobre os animais, deu-lhes fartura de alimento, abençoou-os e disse-lhes que deveriam se multiplicar. Mas estabeleceu condições: Não deveriam comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, de todas as demais eles poderiam comer, mas aquela não e caso comessem, morreriam. E o que aconteceu? Desobedeceram, quebraram a aliança e experimentaram imediatamente as consequências do pecado, pois os efeitos da queda sobre o homem podem ser vistos logo em seguida ao seu acontecimento: A descoberta de que algo estava errado com ele mesmo; o esforço para esconder sua vergonha pelos próprios meios; medo de Deus e uma tentativa de se esconder de sua presença; e, ao invés de confessar seu pecado, a necessidade de desculpá-lo. Conheceram a morte moral e espiritual, e, depois, a morte física. Observando a queda do homem, pode-se perceber que não há diferença entre a queda dos anjos decaídos. Observe:

Vendo a mulher QUE A ÁRVORE ERA BOA PARA SE COMER, AGRADÁVEL AOS OLHOS E ÁRVORE DESEJÁVEL PARA DAR ENTENDIMENTO, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu (Gn 3.6).

Em ambas podemos ver a natureza do pecado que é a exaltação. Eva viu naquela árvore algo que foi aceso pela serpente em seu coração: A vontade de ser igual a Deus. Ela viu que aquela árvore era desejável para dar entendimento. Houve um diálogo entre a serpente e Eva que a levou a comer do fruto proibido. Não sabemos se houve diálogo entre Eva e Adão e nem o que o levou a comer do fruto quando Eva lhe ofereceu, mas quando ele comeu coadunou com Eva a desobediência com Deus. Justo que é Deus não poderia deixar de aplicar a penalidade imposta pela desobediência: A morte.

A morte penetrou no mundo por causa do pecado. Nossos primeiros pais foram criados capazes de viverem para sempre. Quando desobedeceram ao mandamento de Deus tornaram-se sujeitos à penalidade do pecado, que é a morte. Eles não morreram fisicamente no dia em que comeram daquele fruto, mas ficaram sujeitos à lei da morte, como referência às consequências da transgressão, que incluía todo o mal penal perante a desobediência. E qual é este mal? A Bíblia diz que o salário do pecado é a morte e que a alma que pecar, essa morrerá. Mas toda e qualquer forma de mal, que é infligido como castigo pelo pecado é compreendido sob a palavra morte. Portanto, as consequências do pecado de Adão foram a perda da imagem e da graça de Deus e todos os males que fluiu a partir dessa perda.

A morte é separação de Deus. Por causa da desobediência à Aliança, a comunhão e a paz de Adão com Deus foram perdidas no Jardim do Éden, de lá foram expulsos e Adão se viu tragicamente separado de Deus e com ele nós também sofremos esta separação.

Tanto a queda de satanás como a queda do homem tem a mesma origem: A exaltação de si mesmo e o desejo de ser igual a Deus. Ambas tem a mesma natureza e ambas são rebelião contra Deus. Quanto às penalidades elas se divergem porque os anjos eram seres imortais, não criados do pó da Terra; já tinham seus corpos glorificados. Não eram seres terrenos, mas seres celestiais. Já foram criados no Céu, viviam na presença de Deus e não precisaram fazer nada para conquistar este privilégio; tudo que precisavam fazer era manter seu estado original de santidade e pureza para continuarem a viver naquele lugar em que não entra pecado. Por isso não houve para eles plano de redenção. Foram expulsos do Céu e reservados para o juízo final de Deus.

Contudo, para o homem, terreno que ele era, criado corpo e alma, decaído de seu estado de graça, expulso do Jardim do Éden, este recebeu da graça de Deus uma Aliança e foi incluído em um plano de redenção. Este plano não embarca a todos. A penalidade atingiu a todos. Todos pagaram o preço do pecado. Todos morreram com Adão. Mas aprouve a Deus resgatar para Ele parte dos decaídos. Jesus sempre deixou isso claro em seu ministério:

TODO AQUELE QUE O PAI ME DÁ, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora (Jo 6.37).

NINGUÉM PODE VIR A MIM SE O PAI, QUE ME ENVIOU, NÃO O TROUXER; e eu o ressuscitarei no último dia (Jo 6.44).

E prosseguiu: Por causa disto, é que vos tenho dito: NINGUÉM PODERÁ VIR A MIM, SE, PELO PAI, NÃO LHE FOR CONCEDIDO (Jo 6.65).

É POR ELES QUE EU ROGO; NÃO ROGO PELO MUNDO, MAS POR AQUELES QUE ME DESTE, porque são teus (Jo 17.9).

A estes Deus redimiu. Quando aos demais serão julgados juntamente com os anjos decaídos. Todos que se envaideceram e se rebelaram contra Deus serão julgados.

O pecado colocou o pactuante em situação de rebeldia contra Deus. Ele não somente leva o homem a se colocar no centro de todas as coisas e viver para si mesmo, mas faz também com que o ser humano deseje viver sem Deus. Este desejo pode acontecer de forma consciente e inconsciente. Quando o homem declara que não crê na existência de Deus está rejeitando a Deus de forma consciente. Quando ele professa que crê em Deus, mas vive como se Deus não existisse, ele está rejeitando o governo de Deus de forma inconsciente. Há várias manifestações desse comportamento de rejeição por Deus no pactuante, mas todas são resultados da queda, tanto que Deus diz:

Tens feito estas coisas, e eu me calei; PENSAVAS QUE EU ERA TEU IGUAL; mas eu te arguirei e porei tudo à tua vista. Considerai, pois, nisto, VÓS QUE VOS ESQUECEIS DE DEUS, para que não vos despedace, sem haver quem vos livre (Sl 50.21-22).

O pecado interferiu na percepção humana de que Deus é o centro da criação e quando o pactuante quis se equiparar a Deus, nesta pretensão egoísta decaiu em sua natureza, não somente a ele, mas toda a criação de Deus, tanto que Paulo diz:

POIS A CRIAÇÃO ESTÁ SUJEITA À VAIDADE, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, NA ESPERANÇA DE QUE A PRÓPRIA CRIAÇÃO SERÁ REDIMIDA DO CATIVEIRO DA CORRUPÇÃO, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que TODA A CRIAÇÃO, A UM SÓ TEMPO, GEME E SUPORTA ANGÚSTIAS ATÉ AGORA (Rm 8.20-22).

O pecado interferiu em toda a criação de Deus, pois a criação era um pacote fechado, sem desdobramento, sendo tudo relacionado uma com a outra.

Esta é a natureza do pecado. O que faz do homem um pecador não são os seus atos pecaminosos. Ele não é pecador porque comete e pratica o pecado, se bem que isso corresponde ao caráter do pecador. Contudo, isso não o faz em si um pecador, pois somos legalmente constituídos pecadores, não pelo que somos ou estamos fazendo, mas pela desobediência de Adão, nosso cabeça, nosso representante, que na criação recebeu uma natureza perfeita, mas não se manteve em seu estado original, antes, envaideceu-se em seu coração, desobedeceu a Deus, assim se rebelando contra Ele, recebendo por isso a justa punição pelo pecado. Que Deus te abençoe e lhe conduza a entender estas coisas.

04 – A REDENÇÃO DO PACTUANTE:

O pactuante desobedeceu a Deus, quebrou os termos da Aliança, perdeu a convivência com Deus e degradou-se completamente, a ele e a criação de Deus. Tudo estaria perdido se não fosse a intervenção divina. O homem entrou em uma tremenda enrascada com sua desobediência, mas Deus não o abandonou. Poderia se dizer que era o fim do homem, que não havia mais jeito, não havia nenhuma solução para sua desobediência. Com o Universo tão vasto, Deus poderia ter-se esquecido da Terra e de tudo o que criou nela. Mas não foi isso que aconteceu, porque Deus tinha um plano, Deus tinha um projeto para trazer sua criação de volta para Ele e tão logo o homem caiu já lhe foi anunciada a solução. Isso porque Deus amou aquele ser miserável, criado por Ele, que entrou em uma fria, caindo em uma cilada, armada para desestabilizar a criação de Deus.

E Deus se dispôs a pagar um alto preço para restaurar sua criação, entregando seu Único Filho em sacrifício para salvar aquele ser, totalmente incapaz de fazer qualquer coisa para salvar-se a si mesmo e voltar-se para Deus. A iniciativa de Deus para trazer ao homem de volta à comunhão com Ele foi o caminho da redenção, através da promessa do Messias, do sacrifício de seu Filho Unigênito, premeditada lá no Éden:

Então, O SENHOR DEUS DISSE À SERPENTE: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência E O SEU DESCENDENTE. ESTE TE FERIRÁ A CABEÇA, e tu lhe ferirás o calcanhar (Gn 3.14-15).

Mas a inimizade criada no homem contra Deus foi tão séria que até esta promessa maravilhosa e este gesto de amor sublime é incapaz de lhe tocar no coração pela sua própria vontade. Tanto que, quando o Messias finalmente chegou foi rejeitado. João fala sobre isso quando diz: Veio para o que era seu, E OS SEUS NÃO O RECEBERAM (Jo 1.12), referindo-se a Jesus que foi rejeitado e morto pelos judeus. Nisso Paulo diz:

Certamente, A PALAVRA DA CRUZ É LOUCURA PARA OS QUE SE PERDEM, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus (1 Co 1.18).

Para o pactuante decaído os preceitos da Aliança tornaram-se loucura, porque na queda o pactuante perdeu toda perspicácia para sentir e ouvir a Deus. Na queda o pactuante separou-se completamente de seu Criador, em um caminho sem volta pela sua própria força e vontade. O homem não consegue mais se atentar para Deus ou para qualquer coisa relacionada a Ele. Não pôde nem mesmo receber ao seu Messias Prometido.

E se hoje a palavra da cruz é para nós poder de Deus é por causa da iniciativa de Deus, que pelo chamado do Espírito Santo nos regenera, pois esta é a missão do Consolador, conforme prometeu Jesus ao dizer:

Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora; QUANDO VIER, PORÉM, O ESPÍRITO DA VERDADE, ELE VOS GUIARÁ A TODA A VERDADE; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir (Jo 16.12-13).

O Espírito Santo é o nosso guia e é aquele que nos convence do nosso pecado, pois Jesus assim falou:

QUANDO ELE VIER, CONVENCERÁ O MUNDO DO PECADO, DA JUSTIÇA E DO JUÍZO: do pecado, porque não creem em mim; da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais; do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado (Jo 16.8-11).

O toque do Espírito põe por terra toda nossa arrogância, quebra nosso orgulho e nos conduz ao reconhecimento do pecado e à sua confissão, nos regenerando de nossa depravação e nos tornando nova criatura. É o novo nascimento mencionado por Jesus em sua conversa com Nicodemos quando disse:

A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, SE ALGUÉM NÃO NASCER DE NOVO, NÃO PODE VER O REINO DE DEUS (Jo 3.3).

Por isso que Paulo fala que os regenerados por Cristo recebem uma nova natureza:

E, assim, SE ALGUÉM ESTÁ EM CRISTO, É NOVA CRIATURA; as coisas antigas já passaram; EIS QUE SE FIZERAM NOVAS (2 Co 5.17).

Fruto do Espírito Santo, conforme anunciou Jesus:

Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: QUEM NÃO NASCER DA ÁGUA E DO ESPÍRITO NÃO PODE ENTRAR NO REINO DE DEUS. O que é nascido da carne é carne; E O QUE É NASCIDO DO ESPÍRITO É ESPÍRITO (Jo 3.5-6).

Esta é a regeneração. É quando recebemos o messias Prometido em nossa vida. E nela acontece algo maravilhoso conosco:

MAS, A TODOS QUANTOS O RECEBERAM, DEU-LHES O PODER DE SEREM FEITOS FILHOS DE DEUS, A SABER, AOS QUE CREEM NO SEU NOME; OS QUAIS NÃO NASCERAM DO SANGUE, NEM DA VONTADE DA CARNE, NEM DA VONTADE DO HOMEM, MAS DE DEUS (Jo 1.12-13).

E Paulo diz:

O PRÓPRIO ESPÍRITO TESTIFICA COM O NOSSO ESPÍRITO QUE SOMOS FILHOS DE DEUS (Rm 8.16).

E todo este ato de redenção provém unicamente de Deus. Portanto, se hoje existem alguns que se importam com Deus é devido tão somente ao Instituidor da Aliança, pois o resultado do plano de redenção do Criador é exatamente trazer o pactuante de volta à comunhão com Deus. E isso acontece graças à obra de Cristo, pois a Bíblia diz:

MAS, AGORA, EM CRISTO JESUS, VÓS, QUE ANTES ESTÁVEIS LONGE, FOSTES APROXIMADOS PELO SANGUE DE CRISTO. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; E, TENDO DERRIBADO A PAREDE DA SEPARAÇÃO QUE ESTAVA NO MEIO, A INIMIZADE, aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois CRIASSE, EM SI MESMO, UM NOVO HOMEM, FAZENDO A PAZ, E RECONCILIASSE AMBOS EM UM SÓ CORPO COM DEUS, POR INTERMÉDIO DA CRUZ, DESTRUINDO POR ELA A INIMIZADE (Ef 2.13-16).

É através da regeneração que acontece o retorno do homem a Deus. E isso acontece graças aos méritos do Instituidor da Aliança e não do pactuante. Paulo confirma isso quando diz:

Ele vos deu vida, ESTANDO VÓS MORTOS NOS VOSSOS DELITOS E PECADOS, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; ENTRE OS QUAIS TAMBÉM TODOS NÓS ANDAMOS OUTRORA, SEGUNDO AS INCLINAÇÕES DA NOSSA CARNE, FAZENDO A VONTADE DA CARNE E DOS PENSAMENTOS; E ÉRAMOS, POR NATUREZA, FILHOS DA IRA, COMO TAMBÉM OS DEMAIS (Ef 2.1-3).

Estas palavras de Paulo demonstra a depravação total do homem após a sua queda. Não há glória nenhuma no pactuante e ele não está em condições de exigir e nem de questionar em nada ao Instituidor da Aliança, pois ele é subordinado a ela. Não consigo entender a perspicácia de alguém que determina algo para Deus, que exige algo de Deus. Quem somos nós para tamanha ousadia? Não estamos em condições de exigir nada de Deus. E se recebemos alguma coisa boa de Deus na vida foi mediante a sua imensurável misericórdia.

Por causa de toda essa depravação total do pactuante ele não consegue fazer nada em favor de Deus. Por isso que na Nova Aliança o que prevalece é a graça de Deus e em várias oportunidades os autores do Novo Testamento deixa bem claro que nos frutos da redenção o pactuante não tem nenhuma participação e por causa disso ele não tem nada em que se gloriar. Nisso Paulo foi muito incisivo ao dizer:

Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; NÃO DE OBRAS, PARA QUE NINGUÉM SE GLORIE (Ef 2.8-9).

E quis dizer a mesma coisa quando escreveu aos Coríntios:

Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; A FIM DE QUE NINGUÉM SE VANGLORIE NA PRESENÇA DE DEUS. Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção, para que, como está escrito: AQUELE QUE SE GLORIA, GLORIE-SE NO SENHOR (1 Co 1.26-31).

Não há glória nenhuma no pactuante. E Jesus, relacionando a atitude do fariseu, que batia no peito e se gloriava em si mesmo, com a atitude do republicano, que batia no peito e se humilhava diante de Deus, disse:

Digo-vos que ESTE (REFERINDO-SE AO REPUBLICANO) DESCEU JUSTIFICADO PARA SUA CASA, e não aquele (referindo-se ao fariseu); PORQUE TODO O QUE SE EXALTA SERÁ HUMILHADO; MAS O QUE SE HUMILHA SERÁ EXALTADO (Lc 18.14).

CONCLUSÃO:

O homem foi criado perfeito e se tivesse optado pela obediência estaria nesta condição até aos dias de hoje. Mas ele resolveu trilhar o caminho da rebeldia e tornou-se uma criatura arrogante, totalmente depravada. Este é o pactuante, isso foi o que ele fez e no que se tornou e se Deus não tivesse tido misericórdia e providenciado a redenção todos nós estaríamos perdidos para sempre. Que Deus te abençoe a sempre se humilhar na presença dele e nunca se exaltar por qualquer ato que venhas a fazer ou de qualquer graça que venha a receber. Amém!

Luiz Lobianco

luizlobianco@hotmail.com

Bibliografia:

Bíblia Sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Sociedade Bíblica do Brasil.

Revista Palavra Viva: O Pacto da Graça. Editora Cultura Cristã.

 

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