Para Refletir

Há momentos na vida difíceis de serem suportados, em que a única vontade que sentimos é de chorar, pois parecem arruinar para sempre nossa vida. Quando um destes momentos chegar, lembre-se que ainda não chegou o fim, que a sua história ainda não acabou e que ainda há esperança. Corrie Ten Boom disse: "não há abismo tão profundo que o amor de Deus não seja ainda mais profundo". Este amor você encontra aqui, um lugar de esperança, consolo e paz, e aqui encontrará a oportunidade de conhecer a verdadeira vida, uma vida abundante com Cristo.

sexta-feira, 9 de junho de 2023

ROMANOS: O AMOR FRATERNAL DE PAULO

Primeiramente, dou graças a meu Deus, mediante Jesus Cristo, no tocante a todos vós, porque, em todo o mundo, é proclamada a vossa fé. Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como incessantemente faço menção de vós em todas as minhas orações, suplicando que, nalgum tempo, pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião de visitar-vos. Porque muito desejo ver-vos, a fim de repartir convosco algum dom espiritual, para que sejais confirmados, isto é, para que, em vossa companhia, reciprocamente nos confortemos por intermédio da fé mútua, vossa e minha. Porque não quero, irmãos, que ignoreis que, muitas vezes, me propus ir ter convosco (no que tenho sido, até agora, impedido), para conseguir igualmente entre vós algum fruto, como também entre os outros gentios. Pois sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes; por isso, quanto está em mim, estou pronto a anunciar o evangelho também a vós outros, em Roma (Rm 1.8-15).

INTRODUÇÃO:

Que Deus nos conduz na compreensão da sua palavra aos nossos corações, pois sabemos que sem a atuação dele em nós seremos apenas ouvintes ou leitores da palavra. Que ela seja implantada profundamente em nosso coração e produza o fruto para a vida eterna. Que esta palavra traga transformação, renovação, iluminação, compreensão, conforto, enfim, que o Senhor que conhece a cada coração nos dê de acordo com a necessidade de cada um. Amém!

No estudo anterior nós vimos porque o Apóstolo Paulo escreveu essa carta. Ele estava no final da sua terceira viagem missionária, depois de muitos anos pregando na bacia do Mediterrâneo. E ele tinha colocado os olhos na Espanha, que era um campo onde Cristo não havia sido ainda anunciado. Então, ele planeja chegar até a Espanha e no caminho para a Espanha está exatamente a Igreja de Roma, que ele não a havia fundado, mas na qual havia muitos conhecidos.

Paulo não era oficialmente conhecido na Igreja de Roma, embora tinha amigos lá. E o plano de Paulo era terminar um projeto que ele havia começado àquela altura, que era ir até Jerusalém, levar uma oferta que ele tinha levantado para os cristãos pobres da Judeia e de lá de Jerusalém ele pegaria o navio para ir para Roma, onde pretendia passar algum tempo com os cristãos de Roma. E de lá ser enviado por eles para a Espanha, onde Paulo pretendia pregar o Evangelho naquela região.

Só que Paulo não era conhecido oficialmente na Igreja. E além disso, corriam boatos a respeito do apóstolo Paulo em Roma, especialmente por conta da grande comunidade de judeus que havia na cidade. Os judeus, desde o início, perseguiam o Apóstolo Paulo e a fama de Paulo entre a comunidade judaica era de alguém que havia apostatado do judaísmo, abandonado a sua religião, que havia traído a religião dos seus pais, havia negado a Moisés, que falava contra o templo, falava contra a Lei de Deus. Diziam que Paulo obrigava os judeus a não mais serem circuncidados e nem circuncidar aos seus filhos, que Paulo dizia que Israel não era mais o povo de Deus.

Havia muita fofoca, muita crítica acontecendo entre os judeus a respeito do Apóstolo Paulo e ele sabe que quando chegasse em Roma ele haveria de enfrentar opositores devido a quantidade de judeus que havia em Roma. E ao fato de que a Igreja de Roma era também composta por judeus, então, ele resolve escrever essa carta que nós conhecemos como a Carta aos Romanos, a caminho de Jerusalém, mas com os olhos voltados para Roma, onde ele explica o Evangelho que ele prega, ele responde já algumas das críticas que ele sabe que ele vai receber e ele aproveita para tratar de alguns assuntos pastorais que ele sabe que a Igreja de Roma precisava, como, por exemplo, o relacionamento entre judeus e gentios.

Ele começou a carta falando a respeito de si mesmo e do Evangelho que ele prega, conforme nós vimos no último estudo. Ele falou que o Evangelho que ele prega é o Evangelho de Deus, não foi ele que inventou essa mensagem e que o Evangelho é uma promessa antiga que Deus fez através dos profetas de Israel e que ele está cumprindo agora na Pessoa de Jesus de Nazaré. E o Evangelho é a respeito disso, é sobre Jesus Cristo, Filho de Deus, Deus feito homem entre nós. E esse Evangelho deve ser pregado em todo o mundo, por isso Paulo tem interesse de ir até Roma e de lá até a Espanha.

Agora, na sequência do estudo, Paulo fala do grande amor que ele tem pelos cristãos de Roma e fala do desejo que tem em visitá-los e dos seus planos de estar com eles. E ao fazer isso, Paulo revela um coração amoroso, pastoral, preocupado e nos dá acesso ao espírito daquele que é ou foi o maior missionário de todos os tempos do cristianismo. Neste estudo vamos ver esse amor que Paulo tinha por aquelas pessoas que ficou demonstrado no fato de que Paulo orava constantemente por eles, e também no desejo que Paulo tinha de ter comunhão com eles e ainda porque Paulo se sentia devedor a eles para pregar o Evangelho.

O Alvo dessa exposição é tentar aprender com o Apóstolo Paulo o que é ser crente, o que significa ser um crente piedoso, o que que significa ser alguém de fato comprometido com o Evangelho. Aqui, nessa passagem, o Apóstolo Paulo abre a janela do seu coração, descortina o seu interior e nós podemos ver como é o coração de um homem temente a Deus, alguém completamente comprometido com o Evangelho de Jesus. E fazendo isso a nossa expectativa é que o Espírito Santo de Deus sonde o nosso próprio coração. E usando Paulo como exemplo, que o Senhor governe a nossa vida, nos corrige, nos conforte e nos encoraje a viver uma vida que sirva a Deus com tal intensidade como o apóstolo Paulo.

01 – O AMOR DE PAULO AOS ROMANOS REVELADO EM SUAS ORAÇÕES:

a) A gratidão de Paulo pelos cristãos de Roma:

Primeiramente, DOU GRAÇAS A MEU DEUS, mediante Jesus Cristo, NO TOCANTE A TODOS VÓS, porque, em todo o mundo, é proclamada a vossa fé (Rm 1.8).

Primeiramente, como coisa principal, como minha prioridade. Mesmo que Paulo não tenha fundado a Igreja de Roma e mesmo que outras pessoas eram líderes da Igreja de Roma, Paulo agradecia a Deus porque a Igreja de Roma era uma Igreja que crescia, era uma igreja que tinha se espalhado, cuja fé havia se espalhado pelo mundo todo. Em parte, porque todos os caminhos levavam a Roma. Muita gente ia a Roma, que era a capital do Império Romano e conhecia o Evangelho através da Igreja de Roma e saía para outros lugares levando esse Evangelho.

A obra missionária da Igreja de Roma já era conhecida, a fé daqueles irmãos já era propagada em todo o Império Romano. E Paulo, todo dia, agradecia dizendo mais ou menos assim: Senhor, muito obrigado pela Igreja de Roma, dou graças porque aquela Igreja está crescendo. Deus, não fui eu que plantei aquela Igreja, eu não sou o líder daquela Igreja, eu não estou recebendo glória nenhuma, mas eu te agradeço, Senhor, porque meu interesse não é que eu seja glorificado, mas que o Evangelho cresça e aquela Igreja está crescendo. São outros pastores, são outros líderes, não fui eu que a fundei, mas é o Evangelho crescendo e se espalhando pelo mundo todo.

Consegue perceber como Paulo agradece todo dia a Deus por uma igreja que ele não plantou, por ovelhas que não eram suas, um trabalho que ele não liderou, o fruto que ele não procurou. A gente mal consegue agradecer a Deus pelo que ele está fazendo na nossa vida, muito menos se alegrar quando outras igrejas, outros irmãos, outras pessoas estão avançando espiritualmente e levando o Evangelho ao mundo inteiro. O coração de Paulo aqui é o coração que nós devemos ter, o amor que nós devemos ter pelo Reino de Deus, pela Igreja.

Há milhares e milhões de cristãos em todo lugar que creem no Senhor Jesus como você crê e nós temos que nos alegrar com esse fato, com o progresso do Evangelho, ainda que não seja da nossa denominação. Mas onde o verdadeiro Evangelho está sendo ensinado nós temos que nos ajoelhar diante de Deus e dizer: Deus eu agradeço, primeiramente, antes de mais nada, antes de agradecer por mim, agradeço porque o teu Evangelho, a tua Igreja está crescendo no mundo todo.

Essa é a razão pela qual a Igreja, desde o início, foi chamada pelos teólogos de Católica e Universal. Infelizmente, a Igreja de Roma, mais tarde, vai pegar o termo Católica para ela, mas um dos atributos da Igreja é que ela é católica. Católica significa simplesmente que ela é do tamanho do mundo, ela se estende pelo mundo todo, pois a fé é universal, é de todas as raças, é de todos os povos e não somente nossa, e não somente em nós.

Então, o alegrar-se pelo avanço do Reino de Deus, pela propagação da semente em todo mundo, isso estava no coração do Apóstolo Paulo e mostrava como ele, de fato, amava aqueles irmãos. Os pastores deveriam desenvolver esse espírito, mesmo diante de tanta concorrência, diante de tanta competição. Mas um pastor, para estar alegre pelo sucesso do outro, tem que ser um pastor muito crente para poder se alegrar com o sucesso de outros pastores. E aqui tem um pastor alegre pelo sucesso do pastor de Roma, o Apóstolo Paulo, dando graças a Deus por eles.

Por isso, nós deveríamos ter esse espírito entre nós, entre nossos líderes. Paulo coloca isso como prioridade e note que ele disse que dá graças ao seu Deus, o que revela essa intimidade, esse intenso envolvimento pessoal com Deus. O relacionamento de Deus com Paulo não era com a divindade distante, ele pode se referir a Deus e dizer: É o meu Deus. E essa expressãozinha curta traz um mundo de significado, revela essa relação pessoal, intensa do apóstolo Paulo a ponto de ele dizer que o Senhor é o meu Deus, o meu Deus com quem eu tenho esse relacionamento.

Ele diz também que essa ação de graças é mediante Jesus Cristo, porque é somente através de Jesus Cristo que nós podemos chamar Deus de nosso Deus, senão Ele não é o nosso Deus, senão Ele é apenas o Deus Criador do Universo, Juiz Universal de todos e que haverá de nos julgar pela sua Santa Lei. Mas mediante Jesus Cristo eu posso dizer que Ele é o meu Deus, com quem eu tenho um relacionamento pessoal, constante, diário e profundo.

O que é uma ironia é que Paulo está agradecendo porque a fé da Igreja de Roma é proclamada em todo mundo. Se Paulo fosse escrever uma carta aos romanos hoje, ele escreveria uma carta contra os romanos, e não aos romanos, porque infelizmente, através da História, a Igreja de Roma, elogiada aqui, ela se desviou dos caminhos de Deus, especialmente durante a Idade Média, e deu origem a uma religião que se propõe cristã, mas que pouco preserva do cristianismo original, como Paulo defende aqui nesta carta. Muito pouco essa Igreja apresenta, hoje, deste cristianismo original, carecendo de uma reforma que já aconteceu no século XVI e de mais outras, o que mostra que situações podem mudar e mesmo a igreja que recebeu a carta escrita pelo Apóstolo Paulo, onde contém, onde se encontra contido o verdadeiro Evangelho de Deus, com o tempo ela pode apostatar e se desviar do santo caminho e da reta doutrina. Daí a necessidade de cuidado que nós temos de sempre estarmos alertas, porque o nosso coração é enganoso. Paulo amava aqueles irmãos, orava por eles, agradecia por eles, intercedia por eles. Mas há mais na oração de Paulo aos Romanos:

b) A constância de Paulo na oração pelos cristãos de Roma:

Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como incessantemente faço menção de vós (Rm 1.9).

Aqui já é demais, não é? A gente agradecer a Deus pelas ovelhas de outro pastor já é um passo grande, mas você interceder todo dia por elas aí tem que ser crente mesmo. Parece que Paulo orava assim: Deus eu te agradeço pelas ovelhas do pastor fulano de tal. Eu quero pedir por cada uma delas, que o Senhor abençoe para que elas prosperem, que elas cresçam, que sejam livres do mal, ajuda elas nas suas necessidades.

Paulo nem conhecia esse pessoal, mas diariamente, diz o texto, incessantemente, ele fazia menção dos crentes de Roma em suas orações. O problema é que a maioria dos crentes nem oram, quanto mais orar desse jeito. Este gesto mostra o amor de Paulo por essas pessoas, e mostra também o que é o verdadeiro cristianismo, o que é um crente comprometido com o Evangelho, alguém que vive intensamente o Evangelho, que se alegra quando ele prospera, ora pelos outros, ora pela pelo progresso dos outros, agradece a Deus, fica feliz quando o outros são exaltados.

Aqui, no gesto de Paulo, estamos olhando para o coração de um verdadeiro crente, alguém completamente comprometido com a Palavra de Deus. Olha o que ele diz aqui a respeito dessa oração: Primeiro, que ele fazia isso constantemente. Está aí no verso nove: Incessantemente eu faço menção de voz nas minhas orações. E ele até invoca Deus como testemunha. Isso porque pode parecer que os Romanos iram dizer assim: Paulo, eu não acredito que você faz isso, eu não acredito que você ora por nós, nem nos conhece.

E Paulo diz assim: Deus, a quem sirvo em meu espírito no Evangelho de seu filho, é minha testemunha. Porque Paulo sabia que só podia chamar como testemunha a Deus, porque só Deus conhecia a vida de oração dele. Então, ele chama Deus como testemunha, porque parece incrível que ele desse graças pelos Romanos e que orava por eles todo dia. Na verdade, se você for olhar as outras cartas de Paulo, ele orava todo dia pelos Colossenses, pelos Filipenses, e em todas essas cartas ele diz: Incessantemente eu lembro de vocês.

Paulo era um homem de oração que amava o povo de Deus, que tinha interesse pelo povo de Deus. Note como ele se refere a Deus: Eu chamo Deus como testemunha, o Deus a quem eu sirvo. A palavra “servir” aqui é de onde vem a palavra “serviço religioso”. Então, Paulo aqui está dizendo: Esse Deus, que é o meu Deus, a quem eu sirvo, a quem eu sirvo como um sacerdote, a quem eu ministro todo dia, a quem eu me achego para servir, para oferecer louvores em meu coração e em minha vida, esse é o Deus a quem sirvo.

E ele disse: Eu sirvo em espírito. Talvez ele tenha feito isso de propósito, para contrastar com o Judaísmo e as suas exigências externas, o legalismo judaico ou para contrastar com a religião dos Romanos e dos Gregos que era muito ritualista. Paulo está dizendo que o serviço que ele presta ao Deus dele é um serviço com seu espírito interior, lá de dentro, portanto, é sincero, não é algo de fachada, não é algo dissimulado para as outras pessoas verem, mas é algo que parte do seu coração.

Esse é o verdadeiro cristianismo, que ele vem de dentro, e quando isso acontece você serve a Deus no espírito. E é claro que, quando isso acontece, vai mudar a sua vida, quando o servir a Deus partir do seu coração. É lá no coração, na alma, no espírito que está a sede das nossas afeições religiosas, e é lá onde Deus sintoniza o nosso servir, através de Jesus Cristo, e onde também o Espírito Santo habita. Portanto, é daqui, do nosso interior, com o nosso coração que devemos servir a Deus. Os atos religiosos externos, como participar de um culto, levantar para cantar, trazer dízimos e ofertas ou participar da confissão pública, essas coisas são boas e necessárias, mas isso não faz de você um cristão. Se tudo isso não for no seu espírito, lá de dentro.

E Paulo acrescenta: No Evangelho de seu Filho. Mais uma vez dizendo que isso só é possível mediante as boas notícias do Filho de Deus, Jesus Cristo, porque sem Ele nós não teríamos como acessar a presença de Deus. Só mesmo no Evangelho de Cristo é que nós podemos chegar ao verdadeiro Deus e diante dele servi-lo, honra-lo, glorificá-lo, orar, interceder e nos entregar a Ele. Não há outro caminho, não é o caminho da sua religiosidade, não é o caminho das suas obras, não é o caminho da sua moralidade ou de qualquer outra coisa que parta de você, mas é serviço a Deus mediante o Evangelho do Filho dele. Não tem outro caminho para nós nos achegarmos a Deus e servi-lo a não ser através do Evangelho.

É esse Deus que Paulo chama como testemunha e diz: Eu sei que parece incrível o que eu estou dizendo, que eu oro por vocês todo dia, mas o Deus a quem eu sirvo no meu espírito, no Evangelho do seu Filho, Ele é testemunha de que todo dia, quando eu dobro o joelhos para orar eu me lembro de vocês, eu oro e peço: Senhor abençoe aos irmãos de Roma, ajuda os irmãos de Roma, livra-os daquele estado poderosíssimo, onde os cristãos estão sujeitos a perseguição e onde há ameaças dos próprios judeus, onde vivem em situação difícil no meio dos pagãos. Senhor, abençoa aqueles irmãos que estão lutando para viver a vida cristã. Paulo orava assim e orava todo dia. Isso fazia parte do serviço que ele oferecia a Deus. E não somente isso, vai mais, pois Paulo continua:

c) A submissão de Paulo à vontade de Deus:

Em todas as minhas orações, suplicando que, nalgum tempo, pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião de visitar-vos (Rm 1.10).

Paulo sabia que Deus dominava todas as circunstâncias, que Deus controla os fatos e a História, por isso que mesmo que ele tenha desejo de ir a Roma, ele sabe que isso vai depender da vontade de Deus. Por isso que, ao orar, ele diz: Deus, se for da tua vontade, quando for da tua vontade, abre uma ocasião para que eu possa visitar aqueles irmãos. E olha que nós estamos falando aqui de um homem de fé, de um homem que servia a Deus no espírito, de um homem que tinha acesso à presença de Deus, de um homem comprometido com Deus e que conhecia Deus intimamente, e ainda assim ele não se sente tão confiante a ponto de dizer assim: Eu decreto que amanhã eu vou para Roma, eu declaro isso. Esse homem é humilde, porque quanto mais você conhece a Deus, menos arrogante você é, menos atrevido você vai ser. Esse pessoal atrevido aí é porque não conhece a Deus, porque se conhecesse a Deus não ficava dando ordem para Ele ou dizendo a Ele o que Ele tem que fazer, porque quanto mais você conhece a Deus, mais você vai fazer aqui a vontade de Deus.

Pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião de visitar-vos. Não é outro senão Paulo que está dizendo isso senão Paulo. Ele se sujeita à vontade de Deus. E agora parece que uma ocasião estava surgindo, porque no final da terceira viagem missionária, ele está de partida para Jerusalém. E ele mais ou menos já considera que cumpriu a sua missão naquele lugar, pois ele deve ter passado ali, naquela região, nas estimativas de cerca de 15 anos, evangelizando a região do Mediterrâneo. Não tem mais espaço, então, ele olha para a Espanha e diz: Eu quero ir para lá. Então, ele vê uma oportunidade que parece que vai dar certo, que parece que Deus, agora, vai abrir uma porta. Mal sabia Paulo que estes planos não se concretizariam.

Não faz mal a gente planejar. E Paulo fazia planos, só que não saiu exatamente como ele queria. Ele chegou em Jerusalém, é verdade, mas quando ele chegou lá ele foi preso. E no final ele chegou em Roma, é verdade, dois anos depois, mas acorrentado como prisioneiro político. E essa cidade que ele tanto amava e queria tanto ver foi o palco da sua morte no ano 64, quando o Imperador Nero mandou cortar sua cabeça na Via Ápia. Os planos nem sempre são como a gente quer. Não custa fazê-los e dizer: Deus se for a tua vontade. Era da vontade de Deus que Paulo fosse a Roma, mas não era exatamente como Paulo queria.

Aqui vemos o amor de Paulo por esses irmãos, cuja maioria ele não conhecia, de uma igreja que ele não fundou e com quem ele queria, de fato, ter um tempo e conhece-los. Então, dessa forma, em primeiro lugar Paulo mostra o amor dele para com aqueles irmãos, mas Paulo desejava ter comunhão com eles, é o que ele vai dizer nos versos seguintes.

d) O forte desejo de Paulo de visitar aos cristãos de Roma:

Em todas as minhas orações, suplicando que, nalgum tempo, pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião de visitar-vos (Rm 1.10).

Paulo não somente dava graças por eles, não somente orava por eles, mas Paulo dizia: Deus, um dia eu quero visitar esses irmãos, um dia eu quero estar com eles. Então, ele não era do tipo assim estou orando por aqueles irmãos, mas quero eles lá em Roma e eu aqui em Jerusalém. O amor de Paulo era tão concreto e real que ele, na verdade, queria estar com aqueles irmãos.

Isso mostra uma coisa, que você quer estar por quem você ora. Já notou isso? Que quando você começa a orar por uma pessoa, de repente, você tem vontade de estar com aquela pessoa. Por isso que se você quer perdoar alguém que lhe ofendeu, que lhe magoou, ora por ela, pois se você começar a orar por aquela pessoa, em pouco tempo você vai estar dizendo: Deus, me dá uma oportunidade de almoçar com essa pessoa. Alguém lhe magoou? Começa a orar por essa pessoa, pedindo que Deus a abençoe, que Deus a faça prosperar. Intercede por ela e daqui a pouco você vai perceber dizendo: Deus, eu queria uma chance de me encontrar com esta pessoa, de fazer amizade com ela, eu sei que ela me ofendeu, mas agora eu comecei a orar por ela e o meu coração se abriu para ela.

Percebe a relação? Paulo começa a orar por essas pessoas e ele, então, finalmente confessa: Na verdade, irmãos, eu estou orando até para que Deus me dê uma boa ocasião para ir visitar vocês. Eu quero estar com vocês, eu quero ter comunhão com vocês, esse é o meu desejo e era uma coisa que Paulo já queria a muito tempo.

Paulo não está dizendo: Eu quero ir morar com vocês. Porque, na verdade, o plano dele era passar um tempo com aqueles irmãos, conhecer eles, ter comunhão com eles e de lá ir para a Espanha, para pregar o Evangelho. Ele queria uma oportunidade de conhecer os irmãos e estar lá com eles, mas ao fazer isso, ele diz que está suplicando, já há algum tempo, pela vontade de Deus, que se ofereça uma boa ocasião para visita-los.

02 – O AMOR DE PAULO AOS ROMANOS REVELADO NO DESEJO DE COMUNHÃO COM OS CRISTÃOS DE ROMA:

a) A finalidade do desejo de Paulo em visitar aos irmãos em Roma: Comunhão mútua:

Porque muito desejo ver-vos, a fim de repartir convosco algum dom espiritual, para que sejais confirmados. Isto é, para que, em vossa companhia, reciprocamente nos confortemos por intermédio da fé mútua, vossa e minha (Rm 1.11-12).

Paulo diz que queria estar com eles e ministrar para eles. Ou seja, Paulo queria ver os cristãos de Roma, estar com eles e oferecer a eles aquilo que Deus lhe deu. Paulo era um mestre da Palavra de Deus, um Apóstolo, um pregador e queria confirmar a fé daqueles irmãos que já eram cristãos, que já aprenderam do Evangelho de Deus. Deus lhe deu dons, Deus lhe deu habilidades, e Paulo queria usar elas para abençoar a vida daqueles irmãos.

E logo em seguida, para que os romanos não pensarem que Paulo era alguém que está dizendo: Olha eu vou aí abençoar vocês, eu vou ensinar e vocês vão aprender. Mas em seguida ele diz:

Isto é, para que, em vossa companhia, reciprocamente nos confortemos por intermédio da fé mútua, vossa e minha (Rm 1.12).

Ele se explica, ele já corrige para não dar uma má impressão. Assim, ele não quer dizer: Eu quero ir aí porque eu quero pregar para vocês, porque eu vou ensinar e vocês vão aprender. Na verdade, ele está dizendo: Eu quero ir aí para que nós nos confortemos, mutuamente. Primeiro, vocês observando a minha fé, observando os dons que Deus me deu. Eu posso ministrar a palavra a vocês e eu, me sentindo encorajado com a fé que vocês têm, me sentindo animado, disposto a continuar vendo a obra de Deus no meio de vocês. Ou seja, Paulo não era orgulhoso. Apesar dele ter chegado aquela estatura, ele nunca se via como tendo chegado a um ponto em que ele não podia ser ministrado por outra pessoa. Nós nunca chegaremos a um ponto em que nós não precisamos ser ministrados por outras pessoas, abençoados por outras pessoas, e não existe alguém tão pobre de dons espirituais que não tem alguma coisa para dar a outro. Sempre alguém pode se beneficiar da sua presença, da comunhão contigo, passando um tempo com você nessa comunhão.

Paulo queria fortalecer aqueles irmãos e ele mesmo ser fortalecido para pregar o Evangelho em todo mundo. Ele ansiava pela comunhão dos irmãos. Difícil entender como ainda tem gente desagreijado. Sabe o que um desagreijado? Alguém que quer servir a Deus, quer ser crente, mas não quer ir à igreja. Paulo queria igreja. Se tem alguém que podia ser desagreijado era Paulo, porque o relacionamento com Deus era tão Profundo, mas ele queria ir para Roma, para ter comunhão com aqueles irmãos que ele nem conhecia, queria participar da vida comunal com eles, ministrar e ser ministrado, confortar e ser confortado.

Quando a gente insiste com vocês da necessidade da igreja, não estamos fazendo isso pensando em igreja lotada, banco cheio, oferta subindo, números. Não é este o nosso interesse. É porque a gente sabe que você não pode ser crente se você não tiver a comunhão dos irmãos. Você precisa da comunhão dos santos, dos irmãos. Você precisa de um ambiente onde você pode ser edificado, ministrado, confirmado, e onde você pode exercer seus dons espirituais. É um movimento triste esse que está acontecendo no mundo todo chamados de desagreijados, pessoas que querem a Cristo, mas não querem a noiva de Cristo, que é a sua Igreja.

Está muito claro aqui o forte desejo de Paulo em ter comunhão com aqueles irmãos em Roma. Esse era o anseio de Paulo, de querer estar com os irmãos, para essa edificação mútua, mas nem sempre as coisas saem conforme planejamos.

b) O impedimento de Paulo nos seus planos de visitar aos irmãos em Roma:

Porque não quero, irmãos, que ignoreis que, muitas vezes, me propus ir ter convosco (no que tenho sido, até agora, impedido), para conseguir igualmente entre vós algum fruto, como também entre os outros gentios (Rm 1.13).

O plano de Paulo era visitar os cristãos da Igreja de Roma. E nisso ele tinha planejado muitas vezes, diz aí o texto, só que ele tinha sido impedido até então. Isso nos mostra que nem sempre o Apóstolo Paulo conseguia as coisas do jeito que ele queria. Nem mesmo ele, homem de Deus, conseguia essa proeza. Ele fazia planos e fazia planos para ir para Roma, mas não dava certo. Ele vai dizer no final da carta que a razão, provavelmente, seja que ele estava pregando e ainda tinha muito campo para evangelizar ali ao redor da Bacia do Mediterrâneo, pois quando Paulo plantava uma igreja ele tinha que organizar aquela igreja, tinha que promover a eleição da liderança, deixar a igreja estruturada, somente aí que ele ia plantar outra igreja. Depois, voltava para ver como estava os novos convertidos. Era um trabalho intenso e ele muito queria ir para Roma, mas não dava, o trabalho, o campo missionário, exigia a sua presença ali e ele não podia largar aqueles irmãos, embora agora ele pensava que estava chegando a hora de visita-los. Aqui, você vê o grande Apóstolo Paulo ansiando, desejando a companhia dos crentes para consolo, conforto e busca do fruto espiritual, que isso seja de lição para nós. E Paulo não queria somente ser confortado por eles.

c) A intenção de Paulo em visitar aos irmãos em Roma: Obter frutos:

Porque não quero, irmãos, que ignoreis que, muitas vezes, me propus ir ter convosco (no que tenho sido, até agora, impedido), para conseguir igualmente entre vós algum fruto, como também entre os outros gentios (Rm 1.13).

O interesse de Paulo, além da comunhão com eles, era obter algum fruto do seu trabalho entre os romanos. E não só entre os romanos ele diz, mas entre os outros gentios, a saber, os espanhóis, a quem Paulo pretendia pregar o Evangelho. Ele queria isso. A vida dele era voltada para isso, ver o fruto do Evangelho florescer entre os povos, aonde ele pudesse chegar com o evangelho, era isso o seu plano.

03 – O AMOR DE PAULO AOS ROMANOS REVELADO EM SEU SENTIMENTO DE DEVEDOR AOS CRISTÃOS DE ROMA:

Pois sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes; por isso, quanto está em mim, estou pronto a anunciar o evangelho também a vós outros, em Roma (Rm 1.14-15).

Paulo revela o seu amor pelos cristãos de Roma orando por eles, querendo ter comunhão com eles e em terceiro lugar Paulo se sentia devedor a eles. E Paulo se sentia devedor por alguns motivos. Primeiro, porque ele foi salvo pela graça de Deus. Ele era um fariseu arrogante, um religioso prepotente, cego pelo legalismo da sua religião, cheio de ódio contra Cristo e contra os seus seguidores. E um dia a graça de Deus o alcançou, sem mérito, sem favor, sem merecimento da parte de Paulo, mera misericórdia de Deus.

Deus aparece em Cristo Jesus no caminho Damasco e o fariseu é transformado. Então, Paulo foi salvo pela graça e quando nós somos salvos, quando nós entendemos o amor de Deus por nós, a gente se sente devedor dos outros, não é verdade? Se Deus me deu essa graça de perdoar os meus pecados e me aceitar, então, eu me sinto em dívida para com as outras pessoas, para que elas também sejam salvas, que elas também experimentam essa graça e essa misericórdia.

Alguém já disse que evangelizar é um mendigo dizer a outro aonde é que ele encontrou pão. Agora, imagine um mendigo, um morador de rua, passando fome e ele descobre o lugar onde tem pão de graça. Ele vai sair gritando para os outros amigos: Gente, eu achei pão de graça. Olha aquele lugar ali tem um pão de primeira, de graça. Ele se sente devedor porque ele recebeu, gratuitamente, misericordiosamente, aquilo que ele tanto precisava na vida. Ele se sente em dívida se ele não contar para alguém, ele vai se sentir um egoísta, ele vai se sentir culpado de que outras pessoas vão morrer sem pão quando ele tem o pão e sabe onde encontrar.

Por isso que Paulo diz: Eu sou devedor porque a graça do Evangelho me alcançou. Eu não posso ser outra coisa, eu não posso sentir outra coisa, porque eu recebi o perdão dos meus pecados. Ele se sente devedor a gregos e a bárbaros. Bárbaro era como os gregos designavam os estrangeiros, as pessoas que não eram gregas e aqueles povos cuja língua materna não era a língua grega. Refere-se a todos os povos que não falavam o idioma grego e não partilhavam da mesma cultura e forma de organização social e política dos gregos.

Paulo está usando o idioma da época, está usando uma palavra que era muito conhecida na época. Ele diz: Eu sou devedor tanto a gregos quanto aos não gregos, aos bárbaros, estes que os gregos menosprezam, porque para Paulo não tem diferença, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus. A prova disso é que em seguida ele fala: Tanto a sábios, que são os gregos, como a ignorantes, que são os bárbaros. A humanidade toda, porque não há um justo, não há um sequer, todos pecaram e carecem da glória de Deus.

E só no Evangelho de Jesus Cristo gregos e bárbaros podem encontrar a salvação. Então, Paulo diz que se sente devedor não é a um ou a dois, mas se sente devedor a cada pessoa que mora nesse mundo, devedor porque eles estão perdidos e ele sabia onde tem pão, sabia onde há graça e misericórdia. Por isso que ele diz que está pronto a ir para anunciar ao Evangelho também aos que estão em Roma.

CONCLUSÃO:

O que é que nós podemos aprender aqui? Primeiro, a gente não cansa de se maravilhar com o poder do Evangelho. Quem está dizendo essas coisas, quem tem esse coração amoroso, cheio de oração, de desejo de estar com aqueles irmãos que ele nunca viu e se sente devedor a eles é aquele Saulo de Tarso, fariseu arrogante, pretencioso, que achava que estava fazendo um favor a Deus matando aos cristãos, perseguindo aos cristãos e os jogando na cadeia. E o Evangelho mudou esse homem, de um fariseu endurecido, cheio de mágoa, de ódio, é agora um homem apaixonado pelo Evangelho, que ama as pessoas, que ora pelas pessoas, que estar com elas, quer aprender delas, quer ser edificado por elas e se sente devedor. Ele é o grande pregador do Evangelho, mas ele se sente devedor das pessoas, porque ele recebeu uma graça não merecida.

O evangelho faz isso. Ele muda as pessoas, ele transforma as pessoas, ele faz com que Saulo de Tarso seja o Paulo que escreve a Carta aos Romanos. E eu queria que você cresse nisso, cresse no poder do Evangelho e como Deus pode mudar a vida de uma pessoa, transformar uma pessoa, tirar o seu coração de pedra, o coração de mágoa, de ressentimento, de raiva com Deus e com a vida e transformar numa pessoa leve, feliz, cheia de amor, que quer abençoar outras pessoas. É isso que o Evangelho quer fazer em nós. É isso que significa ser cristão. É ser alcançado por esse Evangelho.

Segunda coisa que nós aprendemos aqui é o que é de fato uma vida piedosa, espiritual. O que é uma pessoa comprometida com o Evangelho. Essa era a vida de Paulo. Não é porque ele era Apóstolo não. Se Deus não tiver chamado ele para ser Apóstolo, mas para ser um fazedor de tendas, ele teria esse mesmo coração de servir a Deus, buscar a Deus, orar pelos outros, se interessar pelas pessoas, que queria ter comunhão com elas, e quando ele pudesse abençoar com os dons que ele recebeu. Compare isso com sua vida.

Terceira coisa que nós aprendemos também desse texto a importância de estarmos em comunhão. Quando a gente insiste com a igreja, vem para os cultos, participa durante a semana de um grupo de estudo bíblico, de um grupo de discipulado, procura irmãos para ter comunhão crescemos na fé. Mas não estamos fazendo isso. Por qual razão não sei, porque é bíblico, é bíblico a comunhão dos santos, nós estarmos juntos, nos ministrando uns aos outros, aprendemos uns com os outros, crescermos juntos. A Igreja é um corpo e você faz parte de um organismo vivo. As metáforas que a Bíblia usa para a Igreja todas elas nos dizem isso. Nós somos galhos de uma árvore, pedras de um edifício, fazemos parte dessa coletividade.

Quarta coisa que aprendemos é a obrigação de pregar o Evangelho. Se você foi alcançado pelo Evangelho, por que que você não se sente devedor? Se você sabe o caminho para Deus, você não se sente na obrigação a dizer isso para outra pessoa? Eu sei que há dificuldade natural do temperamento. Às vezes, você não tem palavra, mas há ferramentas há métodos a usar, meios a usar, caminhos para que você possa compartilhar sua fé. Se você não consegue dizer a ninguém do Evangelho, você pode dizer: Eu queria convidar você para ir na minha igreja. Você não consegue explicar o Evangelho para alguém, mas você pode fazer um convite, você pode dizer: Olha a minha igreja tem pregações, tem site, tem mensagens no You Tube, está aqui um Novo Testamento, um folheto para você. Há muitas formas de você dizer onde tem pão.

Última coisa que aprendemos é de que a gente pode fazer planos, mas a resposta final é de Deus. Paulo não tinha a menor ideia de como é que ele ia para Roma. Ele foi, mas não foi bem como ele estava pensando. Mas Deus, afinal, cumpriu os seus planos, porque preso em Roma Paulo escreveu Efésios, Filipenses, Colossenses e a Carta de Filemon. Se ele tivesse solto talvez nós estaríamos privados dessas cartas, mas lá da prisão ele abençoou muito mais gente do que se ele tivesse seguido os planos dele. Ele evangelizou não somente a gente, mas o mundo todo.

Não sabemos se Paulo esteve na Espanha. Provavelmente nem foi para lá, mas ele chegou lá de outra maneira, através dos seus escritos e das cartas da prisão, porque o nosso Deus é Soberano e Ele reina e é a Ele que a gente quer servir. Que Deus nos ajuda para que, diariamente, nós tenhamos um tempo para servir a esse Deus. Que Ele nos dê a graça de buscar comunhão com os demais irmãos, que Ele nos dê a graça de testemunhar do Cristo vivo, porque nós somos devedores a todos os homens desse Evangelho.

Luiz Lobianco

luizlobianco@hotmail.com

Bibliografia:

Bíblia Sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Sociedade Bíblica do Brasil.

Rev. Augustus Nicodemus. Mensagem da Série Romanos: O Amor de Paulo Pelos Romanos. YouTube.

  

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